ex-vice-líder do governo

Chico Rodrigues tinha R$ 15 mil nas nádegas, diz relatório da PF

Os singelos detalhes da descoberta da tentativa de ocultação estão na decisão do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF.

Diante da tentativa do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) de esconder dinheiro entre as nádegas, a Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão preventiva e o afastamento das funções públicas do ex-vice-líder do governo Bolsonaro.

Os singelos detalhes da descoberta da tentativa de ocultação estão na decisão do ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF, que determinou o afastamento do senador por 90 dias. Chico Rodrigues foi alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira.

Na representação encaminhada ao STF, a PF descreveu em detalhes como percebeu o curioso esconderijo escolhido pelo ilustre senador.  Na hora em que os agentes cumpriam a medida de busca e apreensão determinada por Barroso, o delegado “percebeu que havia um grande volume, em formato retangular, na parte traseira das vestes do Senador CHICO RODRIGUES, que utilizava um short azul (tipo pijama) e uma camisa amarela”.

Continua a PF: “Considerando o volume e seu formato, o Delegado Wedson suspeitou estar o Senador escondendo valores ou mesmo algum aparelho celular. Ao ser perguntado sobre o que havia em suas vestes, o Senador CHICO RODRIGUES ficou bastante assustado e disse que não havia nada”.

“Ante a fundamentada suspeita, já que o volume destoava completamente do pijama utilizado pelo Senador e a informação que não havia nada consigo, o Delegado WEDSON decidiu fazer uma busca pessoal no Senador, a qual foi filmada por policiais federais, que executavam a diligência”, narra a polícia.

O relatório apresentado a Barroso informa ainda que “Conforme imagens abaixo, ao fazer a busca pessoal no Senador CHICO RODRIGUES, num primeiro momento, foi encontrado no interior de sua cueca, próximo às suas nádegas, maços de dinheiro que totalizaram a quantia de R$ 15.000,00, conforme descrito no item 3 do Termo de Apreensão em anexo”.

Segundo a PF, a diligência foi acompanhada pelo advogado de Chico Rodrigues.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Veja