CHEFE DA CASA CIVIL NÃO SE RETRATA E PERDE O CARGO: Gov. Ricardo já assinou ato de exoneração - Polêmica Paraíba

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CHEFE DA CASA CIVIL NÃO SE RETRATA E PERDE O CARGO: Gov. Ricardo já assinou ato de exoneração

CHEFE DA CASA CIVIL NÃO SE RETRATA E PERDE O CARGO: Gov. Ricardo já assinou ato de exoneração

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A  chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Léa Silva (DEM), foi exonerada do cargo  e a publicação deve sair no próximo Diário Oficial do Estado. O motivo seria a discordância entre ela e uma decisão do Governo que não renovou um contrato com uma empresa de hemodiálise. Léa Silva prestou solidariedade ao vice-prefeito Júnior Araújo (PTB) de Cajazeiras que atacou o governo pela não renovação desse contrato. “A vida é feita de ciclos, outras oportunidades virão e esse momento será superado. Avante guerreiro Júnior Araújo”, solidarizou-se.
As informações são de que o governador Ricardo Coutinho (PSB) teria tomado tal posicionamento como insubordinação da auxiliar e, nesta condição, perdido a confiança que o cargo exige. Informações de fontes do DEM, partido da Secretária, Léa Silva se negou a se retratar da postagem feita.
O motivo da não renovação foi que a nova empresa contratada para prestar serviço de hemodiálise no Hospital Regional de Cajazeiras vai aumentar em 20% a capacidade do atendimento à população local.
Júnior Araujo seria dono da referida empresa que teve o contrato finalizado e não se conformou com a não renovação e resolveu criticar o Governo, dizendo que seria vítima de perseguição. Fato que não procede já que o contrato firmado foi cumprido.
Aliados da prefeita Denise Oliveira (PSB), incluindo o ex-prefeito Carlos Antônio (DEM), não escondem e levaram a insatisfação a público nas redes sociais, fator que provocou reações do governador Ricardo Coutinho.
Carlos Antônio, Denise e até a secretária Chefe da Casa Civil, Léa Silva (DEM), vereadora licenciada de Cajazeiras, se solidarizaram com Júnior nas redes sociais. O governador pediu uma retratação da sua auxiliar e recebeu um “não” de Léa como resposta. Gesto interpretado pelo governador como um pedido de demissão. Filiada ao DEM, Léa é da cota de indicação de Carlos Antônio, ex-secretário do primeiro governo Ricardo Coutinho. Com o Pbagora.

REPERCUSSÃO NA ASSEMBLÉIA:

O deputado Ricardo Barbosa (PSB) minimizou, nesta terça-feira (03), a crise entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o grupo político do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio(DEM),, por conta do fim de um contrato com uma empresa responsável pela hemodiálise no Hospital Regional de Cajazeiras.

O fim do contrato está se transformando numa crise no governo. Aliados da prefeita Denise Oliveira (PSB), incluindo o ex-prefeito Carlos Antônio não escondem e levaram a insatisfação a público nas redes sociais, fator que provocou reações do governador Ricardo Coutinho.

“Há ruídos sim, existem interesses contrariados e há uma reação das lideranças de nossa agremiação na região. Confesso que não posso me aprofundar, por que não ouvir as duas partes. Mas, mas acho que não é nada que não se possa superar”, afirmou.

“Não são assuntos que digam respeito à coletividade, que é o tema que permeia, que prima o modelo de gestão do governo Ricardo Coutinho. Como disse são interesses contrariados. Não imagino que este fato terá desdobramentos com conseqüências como rompimento. Acho que se buscará através do entendimento uma solução”, acrescentou.

Entenda o caso

A empresa pertence ao vice-prefeito Júnior Araújo (PTB), que viu na não renovação do contrato um ato de perseguição política do governador. Júnior, diferente de Carlos e Denise, votou no senador Cássio Cunha Lima em 2014.

Carlos Antônio, Denise e até a secretária Chefe da Casa Civil, Léa Silva (DEM), vereadora licenciada de Cajazeiras, se solidarizaram com Júnior nas redes sociais. O governador pediu uma retratação da sua auxiliar e recebeu um “não” de Léa como resposta. Gesto interpretado pelo governador como um pedido de demissão.

Filiada ao DEM, Léa é da cota de indicação de Carlos Antônio, ex-secretário do primeiro governo Ricardo Coutinho.

Até o deputado licenciado Jeová Campos (PSB) entrou no circuito para impedir a crise e tentar pedir pela manutenção da empresa cajazeirense à frente dos serviços. Não conseguiu êxito e nem audiência pretendida.

Carlos Antônio e aliados não aceitam a condução feita pelo governador no processo. Discordam da forma e tratamento dispensado às ponderações feitas. Já o governador Ricardo Coutinho tem avisado que não admite intromissões nas suas decisões e descarta retaliação política, usando como argumento o fato do fim do contrato. Com Maispb