não poupou criticas

Chanceler da Venezuela chama Bolsonaro de 'dirigente neofascista'

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, condenou nesta terça-feira (30), pelo Twitter, o apoio do presidente Jair Bolsonaro a Juan Guaidó

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, condenou nesta terça-feira (30), pelo Twitter, o apoio do presidente Jair Bolsonaro a Juan Guaidó, líder da oposição ao presidente Nicolás Maduro. “Denunciamos o apoio do dirigente neofascista Jair Bolsonaro à tentativa de golpe de Estado”, escreveu.

Bolsonaro havia pulicado também no Twitter, mais cedo, que o Brasil “está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos”. Guaidó, autoproclamado presidente, é reconhecido por mais de 50 países. Guaidó convocou a população às ruas para forçar a saída de Maduro.

O opositor afirma, por meio de suas redes sociais, ter apoio de militares contra o que chama de “usurpação” e diz ter respaldo da comunidade internacional para um “irreversível processo de mudança” no país. Há relatos de confrontos entre manifestantes e forças de segurança nas ruas da capital do país.

Os conflitos

O governo brasileiro está incentivando todos os países a se colocarem ao lado de Guaidó, e pela saída de Maduro do poder. Em nota divulgada hoje (30), o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que “o Brasil acompanha com grande atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”.

“Exortamos todos os países, identificados com os ideais de liberdade, para que se coloquem ao lado do Presidente Encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”, diz a nota da Presidência. Há relatos de confrontos entre manifestantes e forças de segurança nas ruas da capital do país, Caracas, após Guaidó afirmar que tem o apoio dos militares para, segundo ele, conseguir “o fim definitivo da usurpação” do governo Maduro.

Fonte: Congresso em Foco
Créditos: Congresso em Foco