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Candidato usa aplicativo de namoro para tentar conquistar votos em João Pessoa

No Tinder, Pedro Chaves parece buscar outra coisa que não sejam encontros e namoro. O candidato posa para a foto com uma camisa onde está escrito "Me contrate", numa referência ao pedido de votos na eleição para vereador.

Com o passar do tempo, avanço da tecnologia e com um ano atípico por causa da pandemia do novo coronavírus, o uso das redes sociais para a campanha nas Eleições Municipais 2020 tornou-se uma alternativa ainda mais indispensável. Muitos candidatos optaram pelo uso do Instagram e Facebook para divulgação de suas propostas e materiais de campanha e até mesmo realização de lives.

Mas um candidato, de forma inusitada, resolveu investir em uma rede social não convencional para a campanha: o Tinder, aplicativo de relacionamentos. O candidato a vereador em João Pessoa, Pedro Chaves, resolveu usar o app de namoros e encontros para divulgar sua campanha eleitoral e conquistar votos. O técnico em Informática, de 30 anos, é filiado ao Cidadania e disputa a eleição pela primeira vez.

No Tinder, Pedro Chaves parece buscar outra coisa que não sejam encontros e namoro. O candidato posa para a foto com uma camisa onde está escrito “Me contrate”, numa referência ao pedido de votos na eleição para vereador.

O Tinder se apresenta como um app que foi lançado em “um campus universitário em 2012 e é o aplicativo mais popular do mundo para conhecer novas pessoas. Disponível em 190 países e mais de 40 idiomas, foi baixado mais de 400 milhões de vezes e gerou 55 bilhões de correspondências. O Tinder tem 6,6 milhões de assinantes e é o aplicativo não relacionado a jogos de maior bilheteria globalmente.”

A campanha nas redes sociais segue regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As normas para campanha na internet estão embasadas na alteração da Lei nº 9.504/1997, feita em 2017, e na Resolução nº 23.610, do TSE.

Entre as regras estão a de registro das páginas dos candidatos, proibição de disparos em massa no WhatsApp, por exemplo, e restrição de impulsionamento de publicações para que seja feito apenas pelos candidatos.

O TSE oferece um canal para denúncias de disparos em massa feitos pelo WhatsApp. A medida visa combater as fake news e evitar que elas atrapalhem o pleito.

Fonte: Click PB
Créditos: Lucas Isídio