Independência?

Candidata independente no Senado, Simone Tebet defende Bolsonaro e se diz contra impeachment: "Não é hora de trazer problemas ao país"

Apesar dos posicionamentos alinhados ao governo, Tebet defendeu mais uma vez que sua candidatura é independente

Primeira mulher candidata à presidência do Senado e considerada a ‘zebra’ na lista de candidatos que visam o posto, Simone Tebet afirmou, em entrevista ao Universa, do UOL, ser contra o impeachment de Jair Bolsonaro.

Com uma candidatura defendida como independente, ela diz acreditar que “não é hora de trazer problemas ao país” e se esquiva quando questionada sobre eventuais erros de Bolsonaro: “Prefiro acreditar que o presidente, que negou a gravidade da pandemia, agora parece que já percebe a importância e começa a fazer esforços da vacinação em massa”, diz.

Questionada sobre como avalia o governo de Bolsonaro, Tebet desconversou e preferiu falar da vacinação:

“Lembrando que temos um problema de insumos e vamos precisar unir Congresso Nacional e Executivo para que possamos conseguir junto à Índia e à China, o mais rápido possível, insumo para produzir as vacinas sem as quais nós não teremos condições de vacinar. As vacinas existentes mal cobrem os profissionais de saúde”, disse.

Quanto ao impeachment, a emedebista insistiu na pandemia e disse que o momento é de pensar na imunização:

“Agora não é hora de trazer problemas e sim soluções para o país. Temos uma questão muito maior, que é uma política nacional de imunização. Temos de vacinar em massa para as pessoas voltarem ao mercado de trabalho, para voltarem a ter salário e renda e temos de avançar com as reformas sem as quais o país não vai deslanchar. O impeachment não pode ser bandeira de um presidente da Câmara e do Senado”, declarou.

Apesar dos posicionamentos alinhados ao governo, Tebet defendeu mais uma vez que sua candidatura é independente:

“Minha candidatura não é nem de oposição nem de situação. É de independência e harmonia a favor do Brasil. Um Legislativo independente para aprovar o que julgar necessário, sem amarras ou compromissos pouco republicanos”, finalizou.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba