"presidente está correto"

Cabo Gilberto apaga ataques ao Centrão após aliança de Bolsonaro com o grupo e defende decisão do presidente

Bolsonaro, os filhos e seus aliados também criticavam o “toma lá, dá cá” e a política fisiologista dos partidos de Centro – siglas como PP, DEM, MDB, PL.

O deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) saiu em defesa do “abraço” do presidente Jair Bolsonaro com o Centrão, eixo político atacado pelo Chefe do Executivo na campanha eleitoral e por muito tempo no governo. O parlamentar apagou as críticas que fez ao centrão há pouco mais de um ano.

“Não haverá trégua, Centrão inimigo da nação“, compartilhou o deputado estadual no dia 29 de fevereiro de 2020.

A publicação já não existe mais na rede social do parlamentar, que apagou a postagem; confira:

Bolsonaro, os filhos e seus aliados também criticavam o “toma lá, dá cá” e a política fisiologista dos partidos de Centro – siglas como PP, DEM, MDB, PL.

“Recebo com bastante naturalidade as declarações do presidente, até porque todos sabemos que uma democracia o executivo precisa do legislativo. No início do governo diziam que o presidente batia cabeça porque não conversava com os parlamentares, agora que ele está conversando, tentando organizar sua base, mesmo com tantos ataques, também é criticado”, afirmou Cabo Gilberto, em entrevista ao programa F5, da Rádio Pop FM.

De acordo com o deputado o presidente está agindo correto, e tem sim que negociar espaço com seus aliados.

“No início do governo diziam que o presidente batia cabeça porque não conversava com os parlamentares, agora que ele está conversando, tentando organizar sua base, mesmo com tantos ataques, também é criticado. Se eu fosse presidente já teria feito isso há muito tempo, precisa ter governabilidade. Esses parlamentares que estão no poder foram eleitos democraticamente pelo povo, se o povo quer mudar, que mude nas próximas eleições. A grande maioria não merece estar lá, basta ver o que fizeram com relação ao fundão, que aumentaram quase três vezes”, disse o deputado.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba