eleições 2020

Bruno Farias diz que 90% do Cidadania quer candidatura própria, mas palavra final será de João Azevêdo

Só que a definição final vai caber exclusivamente ao governador João Azevêdo, do mesmo partido, e, neste caso, o pré-candidato diz que seguirá o que for decidido.

O vereador de João Pessoa, Bruno Farias (Cidadania), tem lançado mão de uma agenda apertada de entrevistas. Com o nome lançado internamente no partido para a disputa da prefeitura da capital, demonstra certa ansiedade sobre o destino do partido no pleito atual. O parlamentar diz que, internamente, 90% da sigla deseja candidatura própria. Isso seria um bom indicativo para o projeto político dele. Só que a definição final vai caber exclusivamente ao governador João Azevêdo, do mesmo partido, e, neste caso, o pré-candidato diz que seguirá o que for decidido.

“Não serei um problema”, pontua Farias, deixando claro, no entanto, a vontade de um projeto próprio do partido. O vereador admite, no entanto, que há uma possibilidade relativamente grande de o partido optar por uma composição. Neste rol, o nome do ex-prefeito Cícero Lucena (PP) tem ganhado força. Isso apesar de uma eventual eleição do progressista representar o fortalecimento da senadora Daniella Ribeiro (PP), que é virtual candidata ao governo daqui a dois anos. A previsão é a de que a definição do partido saia até esta sexta-feira (21).

O partido decidiu no voto recentemente que estão vetadas alianças com apenas dois “ismos”: o ricardismo e o bolsonarismo. Isso abre a possibilidade de composição com qualquer partido que milite do centro à esquerda. Além do PP de Cícero Lucena, há indicativos de composição com aliados como o PTB de Wilson Filho, o DEM de Raoni Mendes e o PRTB de Eduardo Carneiro. Este último, com menos chances, orbita um espectro ideológico mais à direita. De acordo com Bruno Farias, qualquer composição vai observar o alinhamento com o modelo de gestão do governador.

A vantagem de uma candidatura própria, para João Pessoa, Bruno reforça, seria o pleno alinhamento administrativo da capital com o governo. Isso contribuiria para a implementação de projetos necessários ao desenvolvimento da cidade, ele alega. As cartas estão lançadas. Agora resta esperar…

Fonte: Suetoni Souto Maior
Créditos: Suetoni Souto Maior