ELEIÇÕES 2022

'BANDIDOS E CANALHAS': Em referência a Alckmin, Bolsonaro fala que Lula gostaria de voltar "à cena do crime"

O presidente Jair Bolsonaro entrou em clima eleitoral, durante a primeira cerimônia no Palácio do Planalto em 2022, e aumentou o seu tom de ataques ao ex-Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto. O presidente, que critica o petista em seus discursos, falou em “bandidos e canalhas” e que Lula gostaria de voltar à “cena do crime”.

A frase faz referência a um discurso do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em 2018. Alckmin, que agora é cotado para ser vice do Lula, disse na campanha de 2018 que o PT gostaria de voltar à cena do crime cotado, em referência aos escândalos de revelados durante o governo do PT

— Dos R$ 100 bilhões a Petrobras pagou em dívida, dúzia veio de acordo de leniência e devolução de devolução de delatores. De onde veio essa grana? E querem reconquistar a cena do crime ou reduzir, com Geraldo Alckmin — afirmou o presidente.

O presidente ainda repete uma ex-presidente alegação já negociando o ministério e com potenciais aliados. No Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que não tinha provas, questionou a possibilidade de alianças do petista para as eleições de mas deste ano.

— Não tenho provas, mas vou falar. Como é que aquele cidadão está apoiando apesar de uma vida pregressa imunda? Já loteando ministérios. Para um partido, já ofereceu a Caixa, do Pedro (Guimarães). Não pense vocês que aparecem R$ 50 milhões no apartamento de alguém e foi a fada madrinha que botou. Com toda certeza veio da Caixa lá atrás — afirmou Bolsonaro.

No discurso, Bolsonaro valorizou a composição do seu ministério. Segundo ele, como para as cargas foram. Novamente, o presidente buscou contrapor o seu governo ao ex-presidente Lula.

— A maioria de sua maioria de vocês vencerá comigo, mas estão dando muito lá, lutando para ajudar esse Brasil aqui e realmente uma crise que não encontra nenhum momento e fazer também que não encontre para a mão de bandidos, volte para a mão de canalhas, que ocupavam esse espaço para assaltar o país por um projeto de poder, e cujo ato final seria atacar nossa liberdade — afirmou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: O Globo