A CARTA: Senadores do PMDB consideram que vice se apequenou ao tratar de questões pessoais - Polêmica Paraíba

Política

A CARTA: Senadores do PMDB consideram que vice se apequenou ao tratar de questões pessoais

A carta com queixas do vice-presidente Michel Temer enviada à presidente Dilma Rousseff foi mal avaliada pelo PMDB do Senado. Lideranças como o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-senador José Sarney consideraram, segundo pessoas próximas, que o presidente do partido se “apequenou” ao tratar de cargos e questões pessoais.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala a respeito dos salários pagos pelo Senado acima do teto constitucional. Renan garantiu que a devolução das quantias extras pagas nos últimos anos aos 464 servidores será feita na folha deste mês
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala a respeito dos salários pagos pelo Senado acima do teto constitucional. Renan garantiu que a devolução das quantias extras pagas nos últimos anos aos 464 servidores será feita na folha deste mês
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala a respeito dos salários pagos pelo Senado acima do teto constitucional. Renan garantiu que a devolução das quantias extras pagas nos últimos anos aos 464 servidores será feita na folha deste mês
Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala a respeito dos salários pagos pelo Senado acima do teto constitucional. Renan garantiu que a devolução das quantias extras pagas nos últimos anos aos 464 servidores será feita na folha deste mês

Carta de Temer desagrada ao PMDB do Senado

RIO – A carta com queixas do vice-presidente Michel Temer enviada à presidente Dilma Rousseff foi mal avaliada pelo PMDB do Senado. Lideranças como o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-senador José Sarney consideraram, segundo pessoas próximas, que o presidente do partido se “apequenou” ao tratar de cargos e questões pessoais.

Na tentativa de contornar a crise, lideranças do PMDB do Senado vão tentar minimizar a carta, afirmando publicamente que ela teve caráter pessoal, e não partidário, e que revelaria o desejo de Temer de colaborar mais com o governo.

O grupo de Renan critica Temer nos bastidores, afirmando que, em um momento grave como o atual, não há uma linha sobre a conjuntura política e econômica, só “mi-mi-mi-Michel”.

A ala do PMDB que ainda apoia o governo afirma que o vice está sofrendo influência negativa de Moreira Franco, que não perdoa a presidente Dilma Rousseff desde que foi destituído da Secretaria de Aviação Civil, que tem status de ministério.

Para ajudar o Palácio do Planalto, o PMDB do Senado articula para que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não seja votada, o que provocaria a convocação automática do Congresso no recesso parlamentar. Esse caminho dispensa a aprovação, por maioria absoluta da Câmara e do Senado, de uma convocação extraordinária, e também o estabelecimento de uma pauta específica para o período. A oposição queria incluir na pauta de janeiro a votação do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma.

POR FERNANDA KRAKOVICS O GLOBO