ações em JP E CABeDELO

Operação da Polícia Federal prende empresário da construção civil George Ramalho

De acordo com a assessoria do órgão, as ações acontecem em apoio a uma operação de Rondônia

 

A Polícia Federal realiza uma operação na manhã desta quarta-feira (10), em João Pessoa e Cabedelo. Equipes policiais fizeram visitas em um edifício da Rua Nossa Senhora dos Navegantes, no bairro de Tambaú, e na cidade do Litoral Norte paraibano.

Um dos alvos da operação é o empresário da construção civil George Ramalho Barbosa. Ele foi encaminhado à sede da Polícia Federal em um veículo particular porque a viatura da PF apresentou problemas.

De acordo com a assessoria do órgão, as ações acontecem em apoio a uma operação de Rondônia, a Operação Feudo, que tem o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos a partir de fraude em processo licitatório envolvendo recursos direcionados à obra de saneamento básico no município de Ministro Andreazza.

Segundo a PF, o trabalho conta com a participação de servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), visando robustecer os dados coletados.

As investigações tiveram início ainda em 2015, com a finalidade de apurar suposta prática de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva entre outros, tendo em vista notícia-crime de suposta fraude no caráter competitivo do processo licitatório das obras de implantação de saneamento básico em Andreazza, o que foi confirmado no decorrer das investigações. As análises indicam que os membros da Orcrim agiram em conluio para direcionar o vencedor do milionário contrato da obra de saneamento básico do município.

O valor da licitação vencida pela empresa para execução do saneamento básico foi de R$ 18 milhões e foram executados aproximadamente 65% dos serviços, porém já foram identificados cerca de R$ 3 milhões em prejuízos.

Mandados judiciais

A operação Feudo vai cumprir 16 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de prisão temporária nos Municípios de Cacoal, Ministro Andreazza e Santa Luzia, em Rondônia e em João Pessoa (Paraíba), bem como a apreensão de bens.

Fonte: Polêmica Paraíba com Rondônia Agora
Créditos: Polêmica Paraíba