WhatsApp é citado como prova de infidelidade em 40% dos divórcios na Itália

Em abril deste ano, o WhatsApp celebrou algumas marcas históricas: 20 bilhões de mensagens, 700 milhões de fotos e 100 milhões de vídeos enviados em um único dia. Foi a última vez que a empresa de comunicação fez este tipo de levantamento, e não é um erro imaginar que, hoje, os números são bem maiores.

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Em abril deste ano, o WhatsApp celebrou algumas marcas históricas: 20 bilhões de mensagens, 700 milhões de fotos e 100 milhões de vídeos enviados em um único dia. Foi a última vez que a empresa de comunicação fez este tipo de levantamento, e não é um erro imaginar que, hoje, os números são bem maiores.

Também não é um erro imaginar que boa parte desse monte de conteúdo trata de relacionamentos amorosos.

E infidelidade.

 

Nesta semana, um relatório da Associação Italiana de Advogados Matrimoniais revelou que 40% dos divórcios naquele país apresentam, como evidências de infidelidade, conteúdos enviados e recebidos pelo WhatsApp. As informações são do britânico The Times.

Gian Ettore Gassani, presidente da associação, disse que o app — que hoje tem 600 milhões de usuários ao redor do mundo — é uma das muitas tecnologias usadas para facilitar a traição e “tem encorajado a volta do amante latino”.

“Os amantes podem, agora, trocar fotos picantes deles mesmos, e temos observado que adúlteros usam o serviço para manter três ou quatro relacionamentos. É como dinamite”, complementou.

Na Itália, 59% dos usuários de internet mobile têm WhatsApp — mesma porcentagem que no Brasil.

“Minha sugestão para os adúlteros é: ‘seja prudente'”, disse Gassani. “Se o WhatsApp torna mais fácil trair, também torna mais fácil ser pego.”