Vital no TCU, Veneziano, Raimundo Lira e a Paraíba = Por Sérgio Botêlho

Caso se confirme mesmo a ida do senador Vital do Rego (PMDB) para o Tribunal de Contas da União, no lugar atualmente ocupado pelo ministro José Jorge, o deputado federal eleito Veneziano Vital (PMDB), assumirá o protagonismo político da família. Retirando-se das disputas políticas, Vitalzinho também repõe na vida pública paraibana o ex-senador Raimundo Lira (PMDB), hoje inteiramente dedicado às suas atividades empresariais, com destaque para negócios em Brasília.

Lira-e-Veneziano1

Caso se confirme mesmo a ida do senador Vital do Rego (PMDB) para o Tribunal de Contas da União, no lugar atualmente ocupado pelo ministro José Jorge, o deputado federal eleito Veneziano Vital (PMDB), assumirá o protagonismo político da família.

Retirando-se das disputas políticas, Vitalzinho também repõe na vida pública paraibana o ex-senador Raimundo Lira (PMDB), hoje inteiramente dedicado às suas atividades empresariais, com destaque para negócios em Brasília.

Quanto à geografia, nada muda, uma vez que tanto Veneziano quanto Lira são campinenses, da mesma forma que o futuro conselheiro de Contas da União. Haverá transformação mesmo é no quadro político, com vistas a 2018, no caso de Vital ser emplacado no TCU.

A principal mudança: Veneziano passa a ser, sem qualquer sombra, o principal nome do PMDB para as disputas majoritárias na Paraíba daqui a quatro anos, tanto para o governo estadual quanto para o Senado Federal.

De sua parte, Raimundo Lira, desde que concretizado o movimento envolvendo Vital, deve executar correções nas estratégias políticas a serem adotadas por ele neste seu segundo mandato – com relação ao primeiro, entre 1986 e 1994.

Dessa forma, Lira passa a ser mais uma das opções do PMDB para as disputas majoritárias de 2018, podendo retomar a saliência que já desfrutou um dia na política paraibana, especialmente na segunda metade da década de 80 e primeira metade da década de 90.

Lira volta à ribalta com a experiência daqueles oito anos anteriores quando exerceu, com destaque, a presidência da prestigiada e influente Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, hoje presidida por outro paraibano, o senador pelo Rio, Lindbergh Farias.

Se tudo der certo, não vai demorar muito tempo, mesmo porque o tempo é curto para ele, para que Lira readquira proeminência no interior do PMDB nacional. E, a partir daí, estreitando as relações com o estado, readquirir a sonhada projeção em meio a seus conterrâneos.

Além disso, Lira pode se firmar como importante elo, no Senado, entre o seu futuro colega senador, José Maranhão, e o outro representante da Paraíba na Casa, o senador Cássio Cunha Lima, afinando a atuação da bancada paraibana na chamada Câmara Alta.

Pelo bem da verdade, é de se ressaltar que no Senado Federal não muda muito, não. O papel de Lira poderia ser feito por Vital. O que muda mesmo é aquela projeção de Veneziano à posição de comando da família, no estado, jovem e popular o suficiente para empreender mudanças na política paraibana; e do próprio Raimundo Lira.