Foi divulgado pela imprensa nacional nesta quinta-feira (12) os gastos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o cartão corporativo durante seus quatro anos de mandato. Os destaques foram os gastos elevados com hospedagem e alimentação peculiar. Ao todo, foram R$ 27.621.657,23 gastos (mais de R$ 32.659.369,02 se corrigidos pela inflação).
As informações foram conseguidas pela agência de dados públicos Fiquem Sabendo, uma agência especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI). Eles fizeram o pedido em 18 de dezembro, que foi respondido nessa quarta-feira (11), com os dados de gastos do cartão corporativo desde o primeiro mandato do presidente Lula (PT), iniciado em 2003.
Gastos de Bolsonaro
Notícias Relacionadas
Nostalgia
VOLTAS MARCANTES: Relembre os políticos paraibanos que demoraram mais de uma década para retornar ao poder
A política é uma ciência muito dinâmica. Candidatos se mantém no mesmo cargo por décadas, enquanto outros aparecem e somem da vista dos eleitores em um passe de mágica.
nesta sexta-feira
João Azevêdo destaca investimentos na educação no lançamento do programa Pé-de-Meia na Paraíba
O governador João Azevêdo participou, nesta sexta-feira (3), ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, da solenidade do lançamento regional do Programa Pé-de-Meia, que tem o objetivo de promover a permanência e a conclusão escolar de alunos matriculadas no ensino médio público, reduzindo a desigualdade social e promovendo inclusão. Na Paraíba, mais de 63 mil […]
Bolsonaro gastou pelo menos R$ 13,6 milhões com hotéis de luxo, a categoria que mais consumiu recursos públicos. Um deles chama a atenção, o Farrareto Hotel, na cidade de Guarujá, litoral de São Paulo, onde foi pago R$ 1,46 milhão.
As 10 maiores notas fiscais de despesas de cartão corporativo são de hospedagens, variando de R$ 115 mil e R$ 312 mil. Outro setor é o de alimentação. Foram gastos R$ 10,2 milhões em restaurantes, padarias e afins.
Bolsonaro gastou R$ 581 mil em padarias, R$ 408 mil em peixaria e R$ 8.600 em sorveterias, por exemplo. Em um restaurante popular que fornece marmitas a preços de R$ 20, em Roraima, há notas de R$ 109 mil, R$ 28 mil e R$ 14 mil.
Várias notas fiscais em padarias ultrapassaram R$ 10 mil. Em uma delas, no Rio de Janeiro, há notas que variam de R$ 880 a R$ 55 mil. Esse mesmo lugar recebeu ao todo R$ 362 mil. Um desses gastos é de R$ 33 mil, feito na véspera de uma motociata realizada na capital Rio de Janeiro.
A listagem ainda mostra compra de cosméticos, alimentação para animais, itens de caça e pesca, serviço de antena parabólica, entre outros.
Comparativo com outros governos
Fazendo um comparativo com os outros governos desde 2003, que foram o de Lula (2003 a 2006), Lula (de 2007 a 2010), Dilma (2011 a 2014), Dilma (2015 a 2016) e Temer (2016 a 2018), já aplicando a correção monetária pela inflação, a primeira gestão de Lula foi a que mais gastou com o cartão corporativo.
Em números já corrigidos, o primeiro mandato de Lula gastou R$ 59.075.679,77 e o segundo R$ 47.943.615,34. O primeiro mandato de Dilma teve despesas de R$ 42.359.819,13 e o segundo de R$ 10.212.647,25. Já o mandato de Michel Temer gastou R$ 15.270.257,50.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
