Sindicato diz que servidores da educação de Santa Rita podem iniciar greve se Reginaldo não pagar salários

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Santa Rita, José Farias, disse na tarde desta terça-feira, 20, que a entidade ingressou com processo judicial solicitando o bloqueio das contas da Prefeitura para que os salários atrasados sejam pagos.

Em entrevista a Rádio Sanhauá, Farias disse que os salários de dezembro e o 13º não foram pagos e as categorias profissionais pedem que o prefeito aja para resolver a situação e afirmou que os servidores públicos poderão iniciar uma greve geral antes mesmo do início do ano letivo nas escolas municipais.

“Existe uma falácia de que Santa Rita está quebrada, mas a gente que acompanha o destino de verbas federais, sabe que a prefeitura não está quebrada; cada prefeito que assume diz que o anterior não deixou dinheiro, nós queremos saber quem fez o que e queremos que os pagamentos sejam feitos, pedimos que as contas sejam colocadas na mesa para que a gente saiba o que acontece na cidade, se está quebrada mesmo”, relatou.

Uma das diretoras do Sindicato, Marileide Moura, disse que muitas pessoas estão passando necessidade porque não receberam os pagamentos, “tem pessoas que não tem comida na mesa porque não receberam dinheiro e pedem que a situação seja resolvida, é dever do sindicato ajudar as categorias porque estamos sendo desrespeitados e somos nós que prestamos os serviços prioritários da cidade”, destacou.

O presidente negou que haja qualquer interesse em defender o nome do vice-prefeito Severino Alves e reafirmou o interesse em cuidar para que os funcionários da cidade sejam respeitados e tenham os direitos garantidos.

José Farias finalizou apelando à gestão municipal que negocie com as categorias para colocar os pagamentos em dia, ele informou ainda que apenas 30% dos servidores da saúde receberam os salários de dezembro e os funcionários da educação não receberam ainda.  “Houve apenas a promessa de que receberíamos tudo até o dia 13 deste mês, inclusive com um documento assinado pelo promotor da cidade”, emendou Marileide Moura.

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