Presidente proibiu através das mídias sociais

SEM RESOLUÇÃO, MP OU PORTARIA PUBLICADA: DNIT aguarda documento de Bolsonaro sobre atividades de radares eletrônicos nas BRs da Paraíba

O diretor de Operações do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes ( Dnit) na Paraíba, Ítalo Marques, disse na tarde desta quarta-feira, 10, que o contrato com a empresa que venceu a licitação para instalação de radares nas rodovias federais da Paraíba foi assinado em agosto de 2018 e que o trabalho segue sendo feito, enquanto o DNIT aguarda definição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) acerca da manutenção ou não dos contratos em todo o país.

Em entrevista ao Polêmica Paraíba, Ítalo afirmou que apesar da divulgação, pelo Presidente, da retirada dos radares eletrônicos, “não foi publicada nenhuma resolução e nós estamos aguardando a definição para que possamos efetivamente começar a operar com todos os equipamentos”, explicou.

Questionado sobre a possibilidade de quebrar o contrato, o Diretor afirmou que “é possível quebrar o contrato, desde que haja uma determinação da Presidência para isto, que não houve até o momento, tomamos conhecimento da decisão do presidente, mas não fomos informados oficialmente sobre o rompimento com a empresa, que receberá os valores previstos em contrato, a partir do momento do início de operação dos radares”, disse.

Sobre prazo para que haja definição do Governo Federal, Ítalo afirmou que não há prazo definido, que resta aguardar.

Sobre a fala do presidente Bolsonaro de que os radares serviriam mais para multar e arrecadas dinheiro que para ajudar as pessoas, Ítalo disse que “a fiscalização eletrônica salva vidas todos os dias”, finalizou destacando que apesar da instalação dos equipamentos, não haverá aferição de multas aos motoristas que ultrapassarem o limite permitido na via federal.

No dia 31 de março, o presidente Jair Bolsonaro usou suas mídias sociais para tratar do assunto, deixando claro que havia determinado o imediato cancelamento das instalações dos radares. Como pode ser conferido abaixo:

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Ívyna Souto