Saem novas pesquisas no dia 20. Não acredite nelas - Por Miguel do Rosário

Amanhã, dia 20, sai uma nova rodada de pesquisas. Vox Populi, Datafolha, Ibope divulgam pesquisas presidenciais, além de uma série de estaduais. Vai um conselho de amigo: não acredite nelas. Seja a favor ou contra seu campo, não acredite. O momento é de tensão absoluta, porque os resultados são incertos. É hora de ir para o debate, com o máximo de serenidade possível. É hora de procurar argumentos que possam ajudar as pessoas a se livrar da horrível manipulação midiática da qual são vítimas. Tenho feito análises das últimas pesquisas, mas desta vez estou guardando para mim mesmo, porque fiquei muito desiludido com o fiasco delas no primeiro turno.

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Amanhã, dia 20, sai uma nova rodada de pesquisas. Vox Populi, Datafolha, Ibope divulgam pesquisas presidenciais, além de uma série de estaduais.

Vai um conselho de amigo: não acredite nelas. Seja a favor ou contra seu campo, não acredite. O momento é de tensão absoluta, porque os resultados são incertos.

É hora de ir para o debate, com o máximo de serenidade possível. É hora de procurar argumentos que possam ajudar as pessoas a se livrar da horrível manipulação midiática da qual são vítimas.

Tenho feito análises das últimas pesquisas, mas desta vez estou guardando para mim mesmo, porque fiquei muito desiludido com o fiasco delas no primeiro turno.

E não estou guardando porque identifiquei fatos negativos para Dilma, minha candidata.

Ao contrário, os dados de aprovação e rejeição do Ibope são bastante favoráveis à presidenta.

A aprovação pessoal da presidenta, dado fundamental para um prognóstico sobre sua reeleição, saltou de 49% na pesquisa Ibope divulgada em 10 de outubro (a primeira, após o primeiro turno) para 54% na pesquisa divulgada no último dia 16. O percentual dos que a desaprovam caiu de 44% para 40%.

Ou seja, o “saldo”, a diferença entre aprovação e desaprovação subiu 10 pontos, de 4 para 14 pontos.

Dilma tinha saldo negativo de aprovação no sudeste, 42% de aprovação e 51% de desaprovação, na pesquisa do dia 10. Uma semana depois, o saldo já era positivo, com 49% de aprovação e 45% de desaprovação.

Com Aécio se dá o inverso.

Confrontado pela pergunta sobre qual dos dois candidatos o eleitor não votaria de jeito nenhum, a pesquisa do dia 16 mostra empate entre os candidatos: 35% diziam Aécio, 36% Dilma. Na pesquisa anterior, do dia 10, Aécio tinha 33% de rejeição e Dilma, 41%.

Sua rejeição (de Aécio) cresceu fortemente em todos os segmentos, mas especialmente entre os mais instruídos e com renda mais alta, ou seja, justamente onde ele concentra seu eleitorado.

Examinei os números de alto a baixo, e todos mostram tendência de consolidação de Dilma.

A linha de declínio de Aécio está muito parecida à de Marina, quando ela começou a cair.

Mas essas análises já estão um pouco ultrapassadas, porque baseadas em pesquisas anteriores aos debates, vencidos pela presidenta, e que ajudaram o povo a conhecer quem é Aécio Neves.

Segundo o Globo, que é um jornal engajado na campanha tucana, a rejeição de Aécio já superou a de Dilma.

Esta é a razão do TSE, cujos ministros parecem dominados por essa ideologia ultraconservadora que criminaliza, sempre, a política, e endeusa, sempre, a mídia, estar censurando as propagandas eleitorais de Dilma que mostram quem Aécio realmente é.

Mas agora é tarde demais.

A blindagem à Aécio já foi furada.