Reajuste salarial de 10% para os professores da rede pública, municipalização do Hospital Dom Pedro I e a implantação do cartão temporal para os usuários dos transportes coletivos. Essas foram as principais novidades anunciadas ontem pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, durante abertura do período legislativo na Câmara Municipal.
O projeto do reajuste foi entregue pessoalmente por Romero ao presidente da Câmara, Nelson Gomes Filho (PRP), e terá um impacto anual de quase R$ 4 milhões nas despesas com pessoal da prefeitura, incluindo o 13º salário. A folha do magistério vai passar de R$ 3,3 milhões para R$ 3,6 milhões por mês.
Com o aumento de 10%, o piso salarial para os professores da PMCG passa de R$ 1.451 para R$ 1.596, retroativo a 1º de janeiro de 2013. Os valores serão repassados aos docentes da educação básica que cumprem 40 horas semanais. O salário é maior que o piso nacional, que ficou em R$ 1.567 a partir de janeiro de 2013, em virtude do reajuste de 7,97%.
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“Se o governo federal estabeleceu um percentual de apenas 7,97%, era de se esperar que o município de Campina Grande, que passa por um momento difícil, deveria, apenas e tão somente, repassar aquele percentual, já que o mesmo é reflexo do aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb)”, comentou Romero.
Todavia, acrescentou o prefeito, que a atual gestão tem compromissos com os servidores municipais e mais especificamente com o magistério. “Para tanto, não mediu esforços para adotar medidas corajosas de elevar o percentual estabelecido pelo governo federal, visando estabelecer uma recomposição salarial digna ao magistério”, ressaltou, reafirmando o compromisso de pagar o 14º salário dos professores no final do ano.
