Revalidando a incompetência

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Marcos Tavares

Pressionado pela grita dos médicos e o clamor da opinião pública, totalmente contrária à importação de médicos cubanos mal preparados, o governo adotou uma solução no mínimo discutível. Instituiu, para alunos do sexto ano do curso de medicina um exame semelhante ao revalida – que permite o ingresso de médicos estrangeiros – que deverá ser feito pelos nossos estudantes como, segundo o MEC, uma mostra da qualidade de ensino, mas na realidade para mostrar à população que as escolas brasileiras também preparam mal seus profissionais como fosse isso uma vitória e não outra derrota para o governo.

Se as escolas preparam mal é porque são mal fiscalizadas e seu ensino deficiente é autorizado e respaldado pelo MEC. Houve, nos últimos anos uma explosão de escolas de medicina, principalmente pelo interior do Brasil, todas elas de qualidade duvidosa que devem estar formando verdadeiras cavalgaduras na área de saúde. De posse dos números desse exame o governo deve gritar vitorioso que os médicos nacionais são tão ruins ou piores que os cubanos, como se isso fosse um feito a ser alardeado, uma realidade a ser comemorada.

Se esse revalida fora de hora, empurrado à força goela abaixo do governo, mostrar uma realidade abaixo da média, cabe ao governo pressionar e até fechar as escolas onde o desempenho foi mais baixo, pois com saúde pública não se brinca e paciente não é nem deve ser objeto de estudo a quem foi mal formado no seu curso. Escancarar para os cubanos nossa medicina porque ela já é ruim é uma burrice sem dimensões somente compatível com este governo do PT que aí está, capaz dos maiores absurdos para ver satisfeitas suas vontades e seus compromissos internacionais.

Verde oliva

A partir de segunda teremos pela primeira vez o Exército nas ruas enfrentando os baderneiros de plantão. Não é mais a polícia nem a guarda municipal é o Exército treinado para matar.

Por essas e outras acho que os confrontos entre forças de segurança e manifestantes devem aumentar de tamanho e de violência até porque está chegando a hora de alguém pôr ordem nesse país e separar manifestantes democráticos de bandidos.

Infelizmente os soldados do Exército não têm esse preparo policial e um incidente grave pode acontecer a qualquer provocação maior.

Oremos para o santo de Francisco ser forte.

Vociferante

O deputado Anísio Maia tem se caracterizado pelas denúncias vazias como a que teceu contra o Tribunal de Contas do Estado que decidiu pela regularidade da permuta do terreno da Acadepol.

Se Maia tem algum dado novo, uma informação que desabone essa transação, deveria ir à tribuna expô-la e mostrar à Paraíba seus motivos e razões.

Somente vociferar porque foi contrariado em suas intenções – nem sempre muito claras – é pouco.

Muito pouco para o número de votos que ele obteve.

Ilegal

O senador Cícero Lucena alerta para a irregularidade de se contratarem médicos sem respeitar as Leis Trabalhistas.

Mesmo que seja em regime de estágios, a lei deve ser cumprida.

Sem Riso

Sousa era chamada a cidade sorriso. Mas agora, com as denúncias e a balbúrdia política que acontece por lá, parece que o sorriso dissipou-se.

Em seu lugar ficou uma cara feia e irada. Irada com quem?…

Ranking

Continuamos pontuando magnificamente no ranking da violência nacional e em breve chegaremos ao topo.

Enquanto isso, autoridades de nossa segurança vão à imprensa falar da diminuição dos crimes.

Contas

TRE desaprova as contas do PT.

Os meninos de Lula são fraquinhos em contas de dividir. Já a de somar…

Meu garoto

Raniery Paulino desceu a lenha no projeto de concessão das rodoviárias até alguém lhe avisar que seu papai, quando governador, tinha aprovado medida idêntica.

Ah essa terrível falta de memória!

Boatos

Começam a medir qual a popularidade maior, se a de Dilma ou a de Lula.

Ninguém me convence que não existe caroço nesse angu.

Frases…

Existir – Só porque você não vê, não significa que não existe.

Saber – Só porque você não sabe, não significa que é falso.

Fazer – Só porque você não faz, não significa que seja obsceno.