pontos falhos

RACISMO NO CASO GEO: Procurador da República diz que um dos menores acusados não estudava no mesmo horário da vítima e foi apontado como abusar por ser 'moreno'

Ele expõe o fato do diretor Roberto Barbosa ter apontado imediatamente a foto de seu irmão para a vítima de 8 anos, mesmo que Rayandson não frequentasse a escola no turno da tarde.

O advogado Renan Paes, irmão adotivo de Rayandson Félix da Silva, um dos condenados à pena de internação como sendo um abusadores de duas crianças na escola Geo Tambaú, em João Pessoa, divulgou uma nota na manhã desta quinta-feira (25) expondo diversos pontos falhos da decisão da Promotora Ivete Leônia Arruda.

Segundo o jurista, há fatores como racismo, corporativismo e até falha na interpretação das leis. No texto, Paes relata diversos itens probatórios que foram descartados dos autos, como por exemplo a frequência escolar de Rayandson, que não coincide com os momentos em que teriam acontecido os abusos.

Ele expõe o fato do diretor Roberto Barbosa ter apontado imediatamente a foto de seu irmão para a vítima de 8 anos, mesmo que Rayandson não frequentasse a escola no turno da tarde.

Ainda conforme Paes, um dos depoimentos que isentariam seu irmão de constar ainda como suspeito foi retirado ou não registrado pela promotora. Isso porque, o apontado como suspeito seria filho de uma servidora do Ministério Público da Paraíba. “Houve até um reconhecimento que não foi encontrado no processo. Sumiu ou não foi registrado pela Promotora Ivete Leônia Arruda. Esse reconhecimento isentava Rayandson e apontava outro adolescente como sendo o moreno envolvido nos atos (filho de uma servidora do Ministério Público da Paraíba!)”, versa trecho da nota.

Fonte: Paraíba Já
Créditos: Paraíba Já