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PROTEÇÃO, ACOLHIMENTO E SEGURANÇA: especialista orienta como famílias devem lidar com o medo e as consequências dos ataques nas escolas 

Como tratar um assunto tão delicado para proteger e prevenir a reprodução de ações violentas? 

Mother taking kids to school
Mother taking kids to school
Mother taking kids to school

Os casos de violência que vem atingindo as escolas do Brasil, tem crescido muito nos últimos meses. Somente em 2022 e 2023, o número de ataques em escolas no país já supera o total registrado nos 20 anos anteriores, segundo pesquisadores.

Responsáveis e educadores devem trabalhar juntos, para que além da segurança a saúde mental também esteja protegida. Mas como tratar um assunto tão delicado para proteger e prevenir a reprodução de ações violentas?

Ao Polêmica Paraíba, a psicóloga clínica e especialista em saúde mental infantil, Luana Silva, respondeu algumas questões sobre o tema que está sendo bastante comentado nos últimos dias. Segundo a profissional, quando pensamos em escola associamos a um lugar de proteção e segurança, mas quando esse lugar que era para ser de acolhimento passa se tornar uma ameaça, algumas medidas devem ser tomadas.

Como os pais devem lidar com o medo das crianças de irem para a escola?

“Conversar sobre o assunto, até porque hoje esta tudo mais acessível com a internet, é preciso que não ignore o que está acontecendo, porque acolhendo e conversando vamos trabalhar as emoções e pensamentos da criança, dando um suporte maior”, explicou a especialista.

Saúde mental dos pais também é importante!

Os pais ficam inseguros e em estado de alerta, é importante que os pais também acolham seus próprios sentimentos, como estão digerindo essa situação, precisam estar seguros para passar segurança para os filhos. Estar em conexão com a escola pode ajudar em caso de necessidade, porque sabendo as medidas e estratégias de segurança da escola, nos passa um conforto.

Medidas de segurança na Paraíba

A Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Sesds) criou no dia 11 de abril uma força-tarefa com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e órgãos operativos da Pasta (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar).

Também estão sendo feitas rondas e policiamento preventivo nas proximidades das escolas, assim como operações de repressão qualificada.
 

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba