Paraíba - Durante a inauguração da nova estrutura do Porto de Cabedelo (PB), na última segunda-feira (5), Arlan Rodrigues, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog/NE), celebrou a expansão do porto e a importância desse crescimento para o setor de transporte rodoviário de cargas do Nordeste.
Entre as obras entregues estão a drenagem do canal de acesso e bacia de evolução, a requalificação dos armazéns e a reconstrução da sede administrativa com ambientes como academia e refeitório. Foram investidos mais de R$ 200 milhões na modernização do porto, e outros R$ 130 milhões estão previstos para uma ampliação na infraestrutura. As obras de melhorias marcam os 90 anos do porto.
O presidente da Fetranslog/NE reforçou que as mudanças possibilitam a entrada de navios com até 50 mil toneladas de cargas. Antes das reformas, só era possível navios com 35 mil toneladas no Porto de Cabedelo.
“É um marco sem sombra de dúvida, a inauguração das novas instalações, principalmente do ponto de vista operacional. Nós que estamos há mais de quatro décadas aqui inseridos nesse contexto, temos a absoluta certeza de que a partir de então o porto alcançará novos patamares, principalmente no que concerne a movimentação de carga, alavancado pela questão da dragagem, que era um sonho antigo do setor”, explicou o presidente.
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O evento de entrega da estrutura contou com a presença do governador João Azevêdo, do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, e outras autoridades.
“Então a expectativa efetiva e concreta é que o Porto tenha um acréscimo na movimentação, em torno de 30% a 40%. O que para nós do setor de transporte rodoviário de cargas é algo a ser comemorado efetivamente, porque o navio não chega na porta do consumidor. Quem faz esse papel de integração dos modais é o caminhão se complementando dentro do processo. Então, na medida em que a gente tem um acréscimo nessa movimentação de carga no porto, a gente tem também um acréscimo na circulação de caminhões no transporte rodoviário”, finalizou.
Assessoria
