João Pessoa e Conde

PF realiza operação contra lavagem de dinheiro em empreendimentos construídos na PB

Conforme a assessoria da Polícia Federal, não podem ser dados mais detalhes sobre a ação, já que o caso está sob segredo de justiça

A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (31) a Operação Kwanza, com objetivo de apurar suposto crime de lavagem de dinheiro através de investimentos irregulares de capital estrangeiro na Paraíba. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de João Pessoa e Conde. A ação contou com a participação de 20 policiais federais.

Segundo a PF, por meio de nota, “o objeto da investigação é apurar suposto crime de lavagem de dinheiro através de introdução irregular de capital estrangeiro”. Esses investimentos teriam fomentado a construção de um empreendimento imobiliário na orla de Tambaú, que, conforme a PF, foi construído pelo mesmo grupo empresarial responsável pela incorporação de empreendimento hoteleiro de alto padrão na praia do Conde.

Os mandados judiciais foram expedidos pela 16ª Vara Federal, em João Pessoa, após deferimento de representação feita pela Polícia Federal, e têm como alvos a sede da empresa responsável pela construção do empreendimento em Tambaú, o empreendimento situado no Conde e mais dois endereços ligados ao grupo empresarial investigado.

Conforme a assessoria da Polícia Federal,  não podem ser dados mais detalhes sobre a ação, já que o caso está sob segredo de justiça. Sobre o nome da operação, Kwanza, a PF conta apenas que faz referência à moeda angolana.

Informações extraoficiais dão conta que agentes da Polícia Federal estiveram hoje no Mussulo Resort, em Conde, para apreender documentos e equipamentos eletrônicos.

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O OUTRO LADO

NOTA DE ESCLARECIMENTO OPERAÇÃO KWANZA

Sobre a operação Kwanza realizada na manhã desta quarta-feira em João Pessoa, os responsáveis pelo empreendimento esclarecem que todas as aplicações financeiras realizadas foram declaradas na Receita Federal do Brasil e no Banco Central, assim como foram também declaradas no imposto de renda da empresa.
Informam ainda, que todas as remessas financeiras entraram legalmente no país e têm origem lícita. E há mais de dois anos estas informações foram repassadas à própria Polícia Federal.
Por fim, os empresários reforçam que continuam à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos.

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Fonte: Polêmica Paraíba com Jornal da Paraíba