Polêmicas

PEN - No começo só flores

Arimatéia Sousa

Razões para a discordância

A secretária de Saúde da Capital, Roseana Meira, considerada como ´pivô´ do rompimento entre o governador Ricardo Coutinho e o prefeito Luciano Agra, afirmou ontem na Rádio Paraíba FM que “em nenhum momento eu me coloco ou me coloquei como estilingue nesse processo. Mas tenho o direito de concordar ou não com posições ou condutas. Nesse processo, não concordei com imposições nem falta de diálogo”.

Lá atrás

Meira comentou que “a decisão (não reeleição de Agra) foi tomada (pelo PSB) muito antes do que nós, reles mortais, pudemos tomar ciência. A decisão da saída de Agra foi tomada desde dezembro de 2010”.

Tudo errado

A secretária relatou que “fui voz vencida. Achei um erro muito grande do ponto de vista estratégico, de conduta; do ponto de vista ético e de relações humanas. Foi desastroso todo o processo (de renúncia)”.

Protocoladas

Roseana informou que já formalizou denúncias junto ao Ministério Público contra o Hospital de Trauma Humberto Lucena, que estaria se negando a receber pacientes.

No extremo

Por fim, um ´beliscão´ da secretária de Saúde em sua ex-colega de secretariado, Estelizabel Bezerra (PSB): “Ela é tão incoerente que mudou até o nome (para Estela)”.

Sem consenso

Apenas três – Ruy Jander Teixeira, Cláudio Antonio Xavier e Ely Jorge Trindade – dos quatro juízes eleitorais de Campina assinaram o pedido de tropas federais para garantir a segurança do pleito.

A solicitação foi encaminhada ao TRE.

Sem acesso

Infelizmente, o conteúdo da correspondência – com a fundamentação dos magistrados – não foi disponibilizado à imprensa, apesar da solicitação feita diretamente por este colunista e o jornalista Josusmar Barbosa (JP) à diretoria do Fórum Eleitoral.

A exceção

O juiz Giovanni Magalhães optou por não endossar o pedido.

´Degola´

A direção do PDT/JP avisou ontem que “vai encaminhar para o Conselho de Ética” os vereadores Geraldo Amorim e Raoni Mendes, que anunciaram apoio ao candidato a prefeito Luciano Cartaxo (PT), desobedecendo a orientação partidária.

Enquadramento

“Serão inseridos na Lei de Infidelidade Partidária, cuja sanção varia de advertência à expulsão da legenda”, salienta a nota da presidência.

À revelia

Geraldo Amorim – que havia anunciado o seu afastamento da vida pública – explicou que “o processo da pré-convenção do PDT foi mal conduzido, sem a participação das bases, e minha pré-candidatura, nem como vice, sequer foi levada em consideração”.

Desabafo

“Isso não é uma quebra-de-braço entre governador e deputado A, B ou C. Isso é uma questão de respeito à população da Paraíba. E eu creio que não deve haver nenhum problema em se aprovar apenas um aval”.

Governador Ricardo Coutinho sobre a resistência da oposição em aprovar a rolagem de dívidas da Cagepa.

Não vingou

A coligação proporcional Por Amor a Campina IV – PPS/PCB – foi indeferida pelo juiz Giovanni Magalhães.

Fundamentação

O magistrado acentuou que o PCB “não possui órgãos diretivos constituídos na Paraíba”.

O detalhe

A coligação está desfeita, uma vez que o PPS não apresentou lista de candidatos a vereador.

Em tempo

É bom lembrar que o PPS é objeto de uma disputa na chapa majoritária, por estar inserido em duas coligações – a de Romero Rodrigues (PSDB) e a de Daniella Ribeiro (PP).

Fisgar

Adilson Barroso, presidente nacional do noviço e já famoso PEN, revelou que um deputado federal paraibano tentou dias atrás assumir o comando da legenda, mas não logrou êxito.

Comandante

Barroso confirmou que o deputado-presidente Ricardo Marcelo (PSDB) será o grande timoneiro do partido, apesar de não confirmar a sua filiação.

“O presidente (da AL) tem potencial para ser um senador do Estado”, comentou na ´Paraíba FM´.

Linha de frente

O PEN – que tem como lema sustentabilidade (do meio ambiente) sem radicalismo – terá como vice-presidente no Estado o deputado Janduhy Carneiro (atualmente no PPS); como secretário Edmilson Soares; e como tesoureiro um deputado egresso do DEM – Branco Mendes ou José Aldemir.

Balançados

Os deputados Trócolli Júnior (PSD) e Hervázio Bezerra (PSDB) ainda avaliam o ingresso no novo partido.

Um sonho

O Partido Ecológico Nacional é um conto de fada, pelo menos na dicção do deputado José Aldemir: “O PEN é democrático e não foi feito para amarrar ou abordar ninguém. O partido não tem chefe, nem comandante. Terá só presidente, que será por decisão nossa”.

Por que saístes?

Edmilson Soares: “O que eu posso dizer é que estou saindo (do PSB) porque quero construir um novo momento na minha vida política, em um novo partido que está começando, no caso o PEN”.

O PEN é um ´latifúndio´ parlamentar na Paraíba…