investigação

Paraibano, ex-assessor de Bolsonaro é acusado de usar fake news em grupos de WhatsApp durante eleições, afirma jornal

Segundo a apuração do Estadão, o número de telefone utilizado por Tércio Arnoud nos grupos de WhatsApp era o mesmo cadastrado em sua campanha como suplente de senador pelo PL, junto ao TSE, embora não tenha sido eleito.

imagem: reprodução/internet

O paraibano Tércio Arnoud, ex-assessor direto do presidente Jair Bolsonaro, é apontado como responsável por criar grupos de WhatsApp para disseminar informações falsas durante as eleições de 2022. Segundo o jornal, as mensagens eram enviadas durante o expediente de Arnoud como assessor especial da Presidência da República.

Segundo investigação, Arnoud é apontado como um dos membros do chamado “gabinete do ódio”, um grupo que se reunia para criar e espalhar mensagens destinadas a atacar adversários políticos por meio de estratégias digitais. A investigação da Polícia Federal indica que Arnoud, juntamente com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o Tenente Mauro Cid, faziam parte do “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”.

Na semana passada, Tércio Arnoud foi alvo de busca e apreensão em sua residência em Angra dos Reis, onde estava hospedado na casa do ex-presidente Bolsonaro. As mensagens analisadas pelo Estadão revelam que Arnoud disparou uma série de mensagens atacando o ex-presidente Lula, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o sistema eleitoral brasileiro, além de provocar a atual primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Entre as mensagens divulgadas pelo jornal, Arnoud acusou Lula de ter 300 condenações e de financiar ditaduras na América Latina. Em outras mensagens, afirmou que a esquerda defendia a pedofilia e que o TSE havia se transformado em um “clube” onde decidiam quem deveria ou não se eleger como presidente. O ex-assessor também orientava os destinatários sobre como disseminar informações falsas ou duvidosas.

Segundo a apuração do Estadão, o número de telefone utilizado por Tércio Arnoud nos grupos de WhatsApp era o mesmo cadastrado em sua campanha como suplente de senador pelo PL, junto ao TSE, embora não tenha sido eleito.

Fonte: Polêmica Paraíba com informações do Estadão
Créditos: Polêmica Paraíba com informações do Estadão