Polêmica

Papa Francisco concede a padres decisão de perdoar quem comete abortos

“Não há pecado que a misericórdia de Deus não possa limpar quando encontra um coração arrependido e em busca de reconciliação”, disse

El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)
El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)

Reprodução/Facebook/Vaticano

O Papa Francisco permitiu que todos os padres possam absolver mulheres do “grave pecado” do aborto, ampliando indefinidamente uma permissão especial que ele havia concedido durante a duração do recentemente encerrado Ano Sagrado da Misericórdia.

Francisco escreveu na Carta Apostólica tornada pública pelo Vaticano nesta segunda-feira (21/11) que não há pecado que a misericórdia de Deus não possa limpar quando encontra um coração arrependido e em busca de reconciliação. Por outro lado, o papa também advertiu: “Eu quero ressaltar quão firmemente quanto possa que o aborto é um pecado grave, já que coloca fim a uma vida inocente.”

Como a Igreja Católica considera o aborto um pecado grave, ela anteriormente dava a prerrogativa de absolvê-lo a um bispo, que podia conceder esse perdão diretamente ou delegá-lo a um padre especialista nessas situações. Em 2015, porém, o pontífice permitiu que todos os padres pudessem absolver essa falta durante a duração do Ano Sagrado, que foi de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro deste ano.

Ao ampliar a duração da permissão, o papa coloca em prática sua visão de uma Igreja misericordiosa. Como ele já escreveu no passado, há mulheres que não têm alternativa a não ser tomar “esta decisão angustiante e dolorosa”. Em sua mensagem divulgada hoje, o papa recomendou: “Possa todo padre, de agora em diante, ser um guia, apoio e conforto para os penitentes nesta jornada de especial reconciliação” para os fiéis que fizeram abortos.
Créditos: Estadão Conteúdo