O WhatsApp, a corrupção e a política - Por Petterson Rodrigues

Com a novidade do WhatsApp que permite aos usuários visualizarem quando as mensagens foram lidas, já se noticiou em debandada “como burlar o recurso de mensagem WhatsApp”, uma vez que reação de muitos usuários não foi muito boa com o novo recurso do aplicativo. Antes, o usuário sabia apenas se a mensagem tinha sido enviada ao destinatário e qual foi o horário que visualizou o aplicativo pela última vez. Com base nisso, era possível deduzir que possivelmente a mensagem enviada também havia sido lida.

Burlar o Whatsapp

Com a novidade do WhatsApp que permite aos usuários visualizarem quando as mensagens foram lidas, já se noticiou em debandada “como burlar o recurso de mensagem WhatsApp”, uma vez que reação de muitos usuários não foi muito boa com o novo recurso do aplicativo.

Antes, o usuário sabia apenas se a mensagem tinha sido enviada ao destinatário e qual foi o horário que visualizou o aplicativo pela última vez. Com base nisso, era possível deduzir que possivelmente a mensagem enviada também havia sido lida.

Mas onde queremos chegar com a associação do WhatsApp com a política? A questão é que estamos perdendo totalmente o senso dos valores, do correto e errado e por aí vai.

Como assim burlar o recurso de mensagem WhatsApp? “Ah, mas é uma coisa tão banal, pequena!” Mas é burlar, enganar, dar jeitinho . . . Acabamos de sair de uma eleição recheada de intolerância, baixaria, preconceito. Tivemos provas de como nossa sociedade está doente, de como as pessoas estão se comportando e é exatamente pela banalização dos valores, da boa educação, do senso crítico, da falta de pudor que estamos do jeito que estamos.

Nos indignamos do comportamento de muitos políticos e generalizamos a classe, porém, muitos de nós aceitamos o comportamento de amigos, conhecidos, familiares e do seu próprio comportamento em levar vantagem no trânsito, na fila do cinema, do teatro, no “suborninho” do guarda, na falsificação da carteirinha de estudante, no jeitinho no imposto de renda, em não dar nota fiscal, em aceitar o troco a mais (errado), em adquirir produtos falsificados, em assinar ponto ou lista de presença para o colega no trabalho ou na faculdade, entre outros “pequenos deslizes”.

E vemos a explicação de burlar o WhatsApp com tamanha naturalidade. Realmente estamos doentes. Para a nave que eu quero descer. Do fatospoliticos