Arimatea Souza

Refazendo vínculos
O encontro entre o prefeito pessoense Luciano Cartaxo (PT) e o ex-prefeito Veneziano (PMDB), ontem, foi apresentado como um gesto formal de (re) aproximação.
“Tratamos do cenário nacional e estadual, mas de maneira muito superficial. Na Paraíba, isso é um processo de longo prazo”, relatou o petista.
Tudo depende
Conforme Cartaxo, “começamos um diálogo. Podemos ter a opção de estar juntos na eleição do próximo ano, ou não. Dependendo da conjuntura política, as oposições poderão ter uma ou duas candidaturas”.

Muita saliva
“Quando o bom senso, o equilíbrio e o diálogo prevalecem, as possibilidades se ampliam. Isso é um processo que requer muita conversa”, ponderou Luciano, para observar que “vamos avaliar o cenário com muita tranquilidade. A eleição está muito distante”.

Cabeça de chapa
O prefeito realçou que “o PT não está abrindo mão da candidatura própria (a governador), porque temos nomes para compor uma chapa majoritária”.

Sem imposição
“Vamos ouvir o povo, que tem um papel fundamental. Ninguém pode escolher candidato sem ter o aval e o suporte da população”, destacou.

Afeição
Ao falar sobre o encontro com Cartaxo, Veneziano assinalou que “todos sabem do carinho que um nutre pelo outro”.

Disponibilidade
“Trouxe o compromisso do senador Vital Filho de que o mandato dele está inteiramente à disposição de João Pessoa”, acrescentou.

Recursos para a Capital
O ´V´ prometeu ao prefeito a canalização de emendas individuais (Orçamento da União) de sua mãe, deputada Nilda Gondim (PMDB), para a prefeitura pessoense.

Mais à frente
Sobre a união das oposições já no primeiro turno das eleições, Veneziano disse que “é uma possibilidade”, e uma “questão que deveremos nos dedicar” quando estiver próximo do processo eleitoral.

Trava
O Procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, anunciou que vai propor uma ação civil pública para proibir a instalação no Estado de instituições bancárias sem infraestrutura, sem funcionários e sem segurança.
A situação atual “é um atrativo para os bandidos”, grifou.


Mapeamento

O jornal O Globo informou que uma empresa especializada em redes sociais apurou que “o primeiro boato sobre o fim do Bolsa Família, incitando pessoas a sacar o benefício, foi achado no sábado, dia 18, às 8h, no Facebook. O criador do perfil se identifica como mulher, moradora da cidade de Cajazeiras, na Paraíba”.

Sem quórum
A Câmara campinense não realizou a sessão ordinária de ontem.
Por conseguinte, não teve sequência a discussão atinente ao projeto que reduz a carga horária dos enfermeiros da PMCG de 40 para 30 horas semanais.

Agenda
É por demais importante (e oportuno) o seminário sobre mobilidade urbana e região metropolitana que várias entidades campinenses e a Rede Paraíba de Comunicação vão promover no dia 7 de junho próximo.
Momento de planejar a cidade e região. Volto ao assunto.

´Tucano´
O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) considerou “importante” o destensionamento do senador Cícero Lucena (PSDB) com o governo estadual.
“Sempre tive com ele uma relação respeitosa. Se for possível contar com Cícero será extremamente importante”, assinalou.

União no ninho
Gouveia pontuou que “é também importante contar com a unidade do PSDB, que deixaria o senador Cássio numa situação mais confortável”.

Sem legitimidade
Rômulo rechaçou as críticas que têm sido feitas à gestão estadual por Veneziano.
“Não discuto com alguém que não tem credibilidade. Ele não tem condições de discutir a sucessão estadual. Ele precisa prestar contas de sua administração”, enfatizou.

Penitência
Para Gouveia, o ex-prefeito “tem uma conta muito grande de justificativas a dar a Campina. Ele tem a obrigação moral de voltar à cidade antes de fazer plenárias pelo Estado. Que comece por Campina e tenha a humildade de se penitenciar perante a cidade”.
Descredenciado

Ricardo Coutinho também respondeu ao ex-prefeito campinense, acerca da proposta de ´humanização´ da administração estadual.
– A palavra tem que acompanhar a ação. Quem deixa uma cidade como Campina cheia de lixo, com salários atrasados e com a autoestima lá embaixo, não pode falar de humanização nem aqui nem no Japão – discorreu.
O governador salientou que Veneziano “precisa compreender que as pessoas não são tolas nem bobas”.


O PT/CG ´adorou´ a conversa entre Cartaxo e Veneziano…