coleta de lixo

O ANTAGONISTA: Prefeitura de JP firmou, sem licitação, contrato de limpeza urbana com a empresa Líbano Serviços, no valor de R$ 22,4 milhões

A Líbano, com sede em Duque de Caxias, na baixada fluminense, tem como sócios Mônica Lima Barbosa e Fernando Trabach.

A “novela do lixo” em João Pessoa foi destaque no portal “O Antagonista”, a pagina repercutiu nesta sexta-feira (23),  o contrato de limpeza urbana feito pela prefeitura da Capital com a empresa Líbano Serviços, de Duque de Caxias, segundo o portal, a prefeitura firmou o contrato milionário sem licitação. Ainda segundo “O Antagonista” os casal de sócios da empresa foi alvo de duas operações do Ministério Público, acusados de organização criminosa, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Nesta quinta-feira (22), o TCE manteve a suspensão de contratos entre Emlur e empresas e estabeleceu o prazo de 180 dias  para nova licitação visando a contratação de empresas especializadas na coleta de lixo e limpeza urbana.

O município de João Pessoa, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos – Enlur,  havia rescindido, unilateralmente, os contratos de coleta de lixo e limpeza urbana com as empresas Beta Ambiental Ltda, Limpebras Engenharia Ambiental Ltda e Limpmax Construções e Serviços EIRELI, justificando descumprimento de cláusulas contratuais. O TCE, acionado pelo Ministério Público de Contas, decidiu suspender os atos, sob alegação de prejuízos e transtornos à população, por se tratar de serviços essenciais à sociedade, até a realização de nova licitação.

VEJA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM

A Prefeitura de João Pessoa firmou, sem licitação, contrato de limpeza urbana com a empresa Líbano Serviços, no valor de R$ 22,4 milhões.

A Líbano, com sede em Duque de Caxias, na baixada fluminense, tem como sócios Mônica Lima Barbosa e Fernando Trabach.

O casal já foi alvo de duas operações do Ministério Público do Rio (Caça-Fantasma e Mercado de Ilusões), acusados pelos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, estelionato e sonegação fiscal.

Numa das investigações, Trabach chegou a ser acusado pelo Ministério Público de tramar o assassinato de uma juíza trabalhista em Maricá.

“Nos áudios, o empresário, considerado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como pessoa de elevada periculosidade e com influência política, conversa com sua advogada e cogita agir para que o juiz sofra um acidente automobilístico”, diz o MP.

O prefeito Cícero Lucena Filho (PP) quer mesmo limpar a cidade?

Fonte: O Antagonista
Créditos: Polêmica Paraíba