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Na reta final, machismo ataca: 'Não foi a primeira vez e nem será a última, diz Kiu' 

Em 90 anos de história, a OAB Paraíba nunca registrou uma mulher na disputa pela presidência do órgão, até agora.

Com chances de ser eleita, Maria Cristina (Kiu) sofre com machismo oculto e opositores tentam minimizar sua força como candidata. Diz o advogado Sérgio Almeida.

Em 90 anos de história, a OAB Paraíba nunca registrou uma mulher na disputa pela presidência do órgão, até agora. Advogada, professora, mestre e doutora em Direito, Maria Cristina Santiago (Kiu) é conhecida por sua ética, competência, empatia e forte atuação como advogada no Direito de Família e Sucessões. Mesmo assim, o machismo oculto e estrutural, com sua agressividade velada, não acredita serem atributos suficientes para explicar as grandes adesões que, desde o início da campanha, Kiu vem recebendo.

Na sanha por descredibilizar a força que a candidata tem, tentam atribuir o mérito de suas conquistas a um ou mais homens, inclusive atingindo seus apoiadores, mas com o real objetivo de promover um ataque velado à Kiu. Com frases padronizadas, dizem que há “um verdadeiro presidente por trás” e que outra pessoa manda na campanha, buscando construir uma narrativa vazia e odiosa.

Ao tomar conhecimento da matéria, Kiu disse não se impressionar. “Não foi a primeira vez, nem será a última, que eu vou precisar provar competência por ser mulher.” Segundo Kiu, “se com ela, na condição de candidata, com uma carreira consolidada, existem pessoas confortáveis em fazer ataques machistas, imagina no silêncio dos escritórios, fóruns e em tantos ambientes? Eles sabem que nós vamos combater isso” Maria Cristina vem mostrando grande capacidade de diálogo e articulação, enfrentando uma das mais duras campanhas da OAB/PB.

Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria