ANÁLISE

'Na nova política, não cabe a velha política do contra tudo e todos' - Por Eugênio Falcão

 

ricardo coutinho michel temerNão é possível e muito menos admissível que depois das insatisfações populares nas ruas, depois do impeachment da presidente Dilma, depois da redemocratização do país através da lava jato, ainda os políticos, principalmente os governantes pratiquem a política do eu posso, eu mando e eu que determino, com esse formato ditatorial. É claro que estou falando da metodologia política do atual presidente da republica, o senhor Michel Temer. Não importa se Ricardo Coutinho é oposição, é PSB, é eleitor fiel da ex-presidente Dilma e discípulo do ex-presidente Lula, no momento que o governador marca uma audiência presidencial, ele está representando os 3.944 milhões de paraibanos, os que votaram e os que não votaram no governador, da mesma forma que o presidente está representando os 200,4 milhões de brasileiros que não votaram diretamente nele, porem torcem para que o seu governo dê certo e com isso consiga a retomada do crescimento econômico do país, aumentando a autoestima do Brasil e dos brasileiros.

Neste novo momento e neste novo formato de fazer e executar a política no Brasil, dita e demonstrada pelos brasileiros em todo país, elegendo novos nomes, derrubando varias oligarquias e dando a oportunidade para novos grupos políticos que durante as eleições apresentaram um novo modelo, uma nova proposta e uma nova metodologia de fazer política, excluindo em vários municípios o modelo ultrapassado, o modelo arcaico dos oligarcas que faziam a política apenas para um grupo do seu interesse e com uma visão política mais pessoal e menos coletiva. Atualmente com uma nação cada vez mais politizada, não há espaços para a velha política, do toma lá e dá cá, A VELHA POLITICA DO CONTRA TUDO E TODOS. A cada eleição percebemos a grande dificuldade que as oligarquias estão tendo para sua permanência na política e no poder, por causa dessas brigas pessoais ou de grupos políticos que só pensam no beneficio próprio e com isso deixando o povo à deriva, como sempre aconteceu na política do nosso país.

Na nova metodologia de fazer política que estamos vivenciando através das exigências populares, não cabe mais espaços para políticos vaidosos, que brigam para ser o “pai da obra”, para políticos que trabalham os 4 anos ou 8 anos dos seus mandatos apenas para vetar obras no seu estado, e com um discurso hipócrita que está lutando para o desenvolvimento do seu povo, não cabe mais brigas e baixarias políticas em campanhas, nos debates, o povo acordou, o povo cansou e com isso tornou-se mais politizado, sabendo pra que de fato serve a política e quais são os benefícios que a política proporciona na vida de uma nação.

Tenho a convicção que estamos evoluindo politicamente, e a nova geração de eleitores está muito mais atenta com o que se passa na política nacional e local. Também o avanço da tecnologia via rede social, fez com que uma nação acordasse e com isso utilizasse a sua maior arma, que é o seu voto. Por isso contamos com o nosso povo para conscientizar os políticos velhos e arcaicos, orientando a todos eles que quando executam uma obra publica não é um favor que o governante faz a sua população, é uma obrigação governamental realizada através da verba publica ou de um dinheiro publico extraído de uma arrecadação tributaria, que atinge direto o bolso do povo, com a metodologia de retornar para esse mesmo povo através de uma boa educação, um excelente serviço de saúde, ofertando uma excelente infraestrutura, segurança e muito mais.

É com essa visão e com esse discurso que em nome do nosso povo queremos um país mais justo, mais desenvolvido economicamente e democraticamente, para o bem da nova política, dos paraibanos e da nação, Presidente Michel Temer, receba o Governador Ricardo Coutinho, Governador receba os Prefeitos e com isso mostrem de fato o exercício das suas funções executivas, dando um belo exemplo de diplomacia, de respeito e compromisso com o povo, com as nossas cidades, com o nosso estado e com o nosso país.

Fonte: Eugênio Falcão