Pedido de investigação foi protocolado na última quinta-feira(25) pelo Fórum dos Servidores do Estado.
A comissão deve investigar, por exemplo, por que o procedimento não prosperou em 2011, fato exposto em uma nota publicada pelo governo do Estado.
Bertrand afirmou que por enquanto nenhuma das pessoas envolvidas no suposto esquema prestou esclarecimentos. Também não houve contato com o governador do Estado, Ricardo Coutinho, ou com o secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima. Em nota divulgada na última quinta-feira, o governo do Estado afirma que ainda em 2011 o MPPB tomou conhecimento das denúncias, por determinação do governador Ricardo Coutinho.
NOTA
Em nota divulgada ontem, a Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (Adepdel) garante que durante o transcorrer dos fatos denunciados os delegados de Polícia Civil não sofreram qualquer tipo de pressão por parte das autoridades constituídas.
Segundo a nota, os delegados fizeram uma escolha, “que é sempre agir com legalidade e ética, independente da cor partidária do chefe do Executivo”.
DINHEIRO APREENDIDO
Nas denúncias, são citados vários delegados, e exemplo de Daniella Vicuuna (gerente executiva de Polícia Civil Metropolitana), Ramirez de Almeida, Aldrovilli Grisi, Marcos Paulo Vilela, Dulcineia Costa, Cláudio Lameirão (presidente da Adepdel) e Steferson Nogueira (diretor da Adepdel). O pedido é para que o MPPB apure a denúncia.
OPERAÇÃO
Em junho de 2011, durante uma operação realizada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em João Pessoa, em uma abordagem a um veículo, os policiais civis apreenderam R$ 81 mil, além de um papel com inscrições posteriormente interpretadas pela investigação como sendo siglas para os nomes do procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro; da secretária de Estado da Administração, Livânia Farias; da então superintendente da Emlur, Laura Farias; além do irmão do governador, Coriolano Coutinho.
A denúncia teria sido “abafada” por determinação do governador Ricardo Coutinho e o procedimento arquivado por determinação do então secretário executivo da Seds, Raymundo José Araújo Silvany.