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Mikika Leitão pede "sensibilidade" de Cícero Lucena para que revogue decreto de desapropriação do Hotel Tambaú: "Queria fazer esse apelo"

Em contato com o Polêmica Paraíba, o vereador de João Pessoa, Mikika Leitão (MDB), se mostrou surpreso com a decisão do prefeito da cidade, Cícero Lucena (PP), de assinar um decreto que visa a desapropriação do Hotel Tambaú. O vereador fez um apelo público para que o prefeito Cícero revogue o decreto.

“Eu queria fazer um apelo ao prefeito para revogar o decreto do Hotel Tambaú. Ele foi arrematado por um paraibano e ele já tem gastos com isso, cerca de R$ 12 milhões. Eu estou aqui como um defensor da Paraíba”, disse.

O paraibano que Mikika se refere é o advogado Rui Galdino, que arrematou o Hotel Tambaú por R$ 40 milhões em um leilão disputado contra o grupo A. Gaspar. Mikika inclusive demonstrou solidariedade ao advogado.

“O cara já arrematou, já está tudo no trâmite normal e de repente vem um decreto. [O objetivo é] Ter um paraibano à frente do Hotel, todo mundo sabe disso, que ele arrematou com muita luta e muito sacrifício. Eu assisti a luta e o sacrifício, o dia a dia dele”, falou.

Por último, Mikika voltou a apelar para que Cícero reveja sua posição, tenha “sensibilidade” e revogue o decreto.

“Eu queria fazer esse apelo para ele revogar o decreto do Hotel Tambaú. Espero a sensibilidade do prefeito para que ele revogue esse decreto”, argumentou.

Entenda

Nesta quinta-feira (23), foi publicado no Semanário Oficial do município um decreto que declara a utilidade pública, para fins de desapropriação, em função do Município de João Pessoa, do Hotel Tambaú. Segundo o decreto, a desapropriação tem como finalidade a adoção dos atos para preservação e conservação do imóvel.

Na prática, segundo o procurador-geral do Município, Bruno Nóbrega, a Comissão Permanente de Avaliação e Desapropriação da Secretaria Municipal de Planejamento vai quantificar o valor do imóvel e logo em seguida os donos serão notificados para negociar o pagamento pelo imóvel. Em mensagem ao blog Conversa Política, o procurador chegou a dizer que caso não haja consenso, a prefeitura poderá entrar na Justiça para concluir o processo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba