Cura hétero?

"Me tornei gay por causa de um remédio" Afirma americano que culpa analgésico pela a sua homossexualidade

Scott Purdy, 23 anos, descrevia-se como um homem heterossexual e que mantinha uma vida ativa com mulheres antes de começar a tomar um tipo de analgésico chamado pregabalina.

Ele afirma que o medicamento o fez perder completamente a atração por mulheres, levando-o a abandonar sua namorada e, imediatamente, sentir atração por homens. A droga foi prescrita por um médico após ele ter quebrado o pé no início de 2018.

“Eu notei minha libido por mulheres indo embora e minha atenção se voltou para os homens”, declarou Scott.
Também chamado pelo nome comercial de Lyrica, a fabricante é a Pfizer – gigante farmacêutica mundial que também produz o Viagra. “Algumas semanas após começar a tomar, virei para minha namorada e disse que não me sentia mais atraído fisicamente. Ela sabia que eu estava tomando pregabalina”, salientou.

A substância, de acordo com o jornal Mirror, é usada para tratar epilepsia, dores de cabeça e transtorno de ansiedade generalizada. Além disso, seus efeitos colaterais documentados incluem perda de libido e alterações de humor.
Scott salienta que seu objetivo é alerta  as pessoas: “Se alguém prescrever isso no futuro, acho que as pessoas deveriam saber o que este remédio pode fazer. Demorei um pouco para perceber o que estava acontecendo. Parei de tomar o medicamento por algumas semanas e o desejo por homens começou a desaparecer”

“Mas, eu sou gay agora. Estou muito feliz. Eu quero continuar tomando o remédio porque me faz feliz com minha sexualidade, isso faz sentir-me bem. É realmente libertador. A pregabalina também é usada para controlar a paranoia e ansiedade e isso me fez tão ‘cabeça aberta’ que não me importo com o que as pessoas pensam ou dizem”, concluiu.
Um porta-voz da fabricante Pfizer se pronunciou sobre o tema: “Quando prescrito e administrado adequadamente de acordo com a bula aprovada, Lyrica (pregabalina) é uma opção de tratamento importante e eficaz para muitas pessoas que vivem com dor neuropática crônica, transtorno de ansiedade generalizada e epilepsia”.
“A eficácia clínica desde medicamento foi demonstrada em um grande número de ensaios clínicos robustos entre milhares de pacientes que vivem com estas condições. Até o momento, a exposição mundial à pregabalina é estimada em 34 milhões de pacientes por ano…”.
Ao fazer uma participação no programa This Morning, para falar sobre a mudança após tomar o analgésico, um médico foi convidado para comentar o caso. O Dr. Ranj Singh, que é gay, foi categórico ao afirmar que não são os remédios que fizeram o paciente “virar gay”, mas apenas o permitiram ou ajudaram-no a mostrar quem ele realmente era.

 

Fonte: Jornal Ciencia
Créditos: Jornal Ciencia