O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar nesta terça-feira (2) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de articular um golpe de Estado.
Como será o julgamento
A sessão está marcada para começar às 9h, com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes, que recupera as etapas do processo e detalha as acusações feitas pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
Em seguida, o procurador-geral Paulo Gonet terá até duas horas para sustentar a acusação. Logo depois, falam os advogados dos oito réus, com até uma hora cada. A defesa de Mauro Cid será a primeira a se pronunciar, enquanto a de Jair Bolsonaro deve ser a sexta a apresentar seus argumentos.
Encerradas as manifestações, Moraes começa a analisar as questões preliminares e, na sequência, apresenta seu voto no mérito. Depois dele, votam os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Com três votos pela condenação, já se forma maioria, e o resultado é proclamado pelo presidente da Primeira Turma.
Réus não precisam comparecer
Os réus não são obrigados a estar presencialmente no STF. Segundo a CNN, Mauro Cid, por exemplo, optou por não ir para evitar constrangimentos.
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