carne forte

Jantar promovido por Temer em churrascaria custou R$ 13, 8 mil aos cofres públicos

Com a operação, países como China, Chile, Egito e Coreia suspenderam a compra de carne brasileira.

Brazilian President Michel Temer eats barbecue in a steak house in Brasilia after meeting with ambassadors from countries that import Brazilian meat, on March 19, 2017. 
The revelation on Friday of a two-year police probe into alleged bribery of health inspectors to certify tainted food as fit for consumption has struck at the heart of the world's leading exporter of beef and chicken.  / AFP PHOTO / EVARISTO SA
Brazilian President Michel Temer eats barbecue in a steak house in Brasilia after meeting with ambassadors from countries that import Brazilian meat, on March 19, 2017. The revelation on Friday of a two-year police probe into alleged bribery of health inspectors to certify tainted food as fit for consumption has struck at the heart of the world's leading exporter of beef and chicken. / AFP PHOTO / EVARISTO SA

Michel Temer come churrasco em jantar

O jantar oferecido pelo presidente Michel Temer em uma churrascaria, no último domingo, 19, custou R$ 13.844,29 aos cofres públicos, de acordo com levantamento do O Globo. O convite para “comer à brasileira” foi feito após reunião de emergência sobre a operação Carne Fraca, na qual a Polícia Federal desmontou esquema de propina de frigoríficos a inspetores sanitários para camuflar alimentos inapropriados.

A despesa do jantar servido a 69 pessoas foi toda paga pela presidência. A média do gasto, por conviva, é de R$ 200,60. A refeição também gerou polêmica porque, inicialmente, a churrascaria informou que havia oferecido picanhas importadas da Austrália.

Depois, o gerente Rodrigo Carvalho disse ao G1 Brasília que o restaurante trabalha com carnes importadas, mas 80% das carnes servidas diariamente são nacionais. E informou que no jantar de Temer foram servidos apenas cortes nacionais. A picanha australiana estaria em falta no dia do jantar, segundo ele.

Com a operação, países como China, Chile, Egito e Coreia suspenderam a compra de carne brasileira. O principal sindicato de agricultores europeus Copa-Cogeca pediu na segunda-feira que sejam garantidas as normas de segurança da União Europeia nas negociações em curso com os países do Mercosul, ao expressar sua preocupação com o escândalo da carne brasileira.
Créditos: O Povo