Aline Lins
O argumento do Ministério das Cidades para o fato dos primeiros recursos – R$ 8 bilhões – anunciados pela presidente Dilma Rousseff para a área de mobilidade urbana serem destinados a São Paulo, dentre os R$ 50 bilhões que estão previstos para o setor, é simples: existe uma dificuldade muito grande de bons projetos nos Estados e prefeituras. É a disponibilidade de recursos esbarrando na velha incompetência administrativa. As prefeituras de JP e de CG têm recursos destinados para mobilidade urbana na Paraíba que ainda nem chegaram, mas não há outros projetos para captar os novos recursos disponibilizados pelo governo federal. A ‘ladainha’ de alguns gestores sobre implantar transporte público de qualidade não passa de ‘balela’ e não chega aos que andam de ônibus. A PB dificilmente entrará na ‘festa’ dos R$ 50 bi.
Projetos de JP
Não há projetos de mobilidade urbana à espera de aprovação para a PB. As propostas apresentadas à Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades estão em fase de contratação. Em JP são o VLT Metropolitano (R$ 168.770 mi) e uma Rede Integrada de Corredores de Transporte Público (R$ 188 mi).
Projetos de CG
Já em Campina Grande, no PAC Médias Cidades, está prevista a implantação do segundo anel viário para melhoria do sistema de transporte público coletivo. O valor do financiamento é de R$ 130,4 milhões, segundo informou o Ministério das Cidades.
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