Polêmica

Ex-pastora diz que aprendeu mais com site de conteúdo adulto do que com a igreja

A ex-pastora da Igreja Batista Nikole Mitchell, que anunciou sua conta no site de conteúdo adulto OnlyFans há dois anos, revelou em entrevista ao podcast americano “Holly Randall Unfiltered” que aprendeu mais coisas como stripper do que como religiosa.

Mitchell passou 20 dos seus 36 anos se dedicando à igreja, cresceu em uma família batista no estado de Ohio (EUA), tornando-se ainda mais religiosa a partir do momento em que entrou na universidade.

Após ter três filhos e se divorciar, a mulher começou a questionar sua sexualidade e iniciou a venda de fotos sensuais em 2019.

Durante entrevista, Mitchell disse que agora possui conhecimento para aconselhar seus filhos sobre relacionamentos no futuro.

“Agora é tão importante para mim, como mãe, ensinar essas coisas aos meus filhos, para que eles tenham essas habilidades para o resto da vida, para namorar, ter relacionamentos, para seu ambiente de trabalho, para quem eles se tornaram, o que quer que eles acabem fazendo, são habilidades que todos precisam”, declara.

Apesar de qualificar a experiência como positiva, a modelo se questiona se seus filhos sentirão “vergonha” por conta de seus conteúdos íntimos comercializados na web.

“Eles vão ter vergonha de mim? Vão ficar com raiva de mim por tê-los envergonhado com o conteúdo da internet? Todos os medos que você possa imaginar. Pensei neles um milhão de vezes mais do que em qualquer outra pessoa.”

Ainda na entrevista, Mitchell afirmou que o ambiente da igreja da qual fazia parte era muitas vezes “tóxico”.

Acho que a maior toxicidade que você pode ter sobre sexualidade, sexo, corpos, pode vir do tipo de igreja de onde eu vim. Hoje olho para o quadro geral e penso que estou dando aos meus filhos um presente muito melhor.

Além dos aprendizados, ela fatura cerca de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 560 mil) por mês e se diz realizada com a nova forma de viver: “Eu honestamente acho que nasci para tirar a minha roupa, parece uma chamada”.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba