JOÃO PESSOA

ELEIÇÕES 2016: Coordenadores de campanha dos pré-candidatos apostam no financiamento dos eleitores

Apenas o prefeito Luciano Cartaxo preferiu não enviar representante

coordenadores 1Os pré-candidatos a prefeito de João Pessoa começam o trabalho junto a população com a definição das coordenações das futuras campanhas eleitorais. O programa Master News, da TV Master, reuniu alguns desses coordenadores para debater as mudanças de tempo e normal eleitorais neste ano de 2016.

coordenadores 2O painel conta com as presenças Edér Dantas, que vai coordenar a campanha de Charliton Machado (PT); Marcos Alves, que estará ao lado de Manoel Júnior (PMDB); João Marcelo, que trabalha com Wilson Filho (PTB); Waldson Souza, que vai cuidar da campanha de Cida Ramos (PSB); Tárcio Teixeira, que coordena a futura campanha de Victor Hugo (PSOL); e a assessoria de Luciano Cartaxo afirmou que não há um coordenador e preferiu não enviar um representante para discutir o assunto.

Durante a conversa, os coordenadores concordaram que o cenário político nacional interfere nas escolhas locais e destacaram que o fim do financiamento privado de campanha muda a forma de planejar ações de campanha.

João Marcelo disse estar confiante na juventude de Wilson Filho e na confiança das pessoas nos projetos dele, “temos muitas restrições ao longo do tempo, essa limitação de fonanciamento fará com que a campanha aconteça bem mais forte pela internet contando com o engajamento jovem, contaremos com a estrutura partidária também e a colaboração dos eleitores”, pontuou.

Edér Dantas disse que “fazer campanha sem dinheiro é com o Partido dos Trabalhadores, vale salientar que o PT sempre defendeu o fim do financiamento privado de campanha, mas vale destacar que ainda existe um desequilibrio porque temos partidos que são mais ricos, mas nós faremos uma campanha cara a cara com os eleitores e fiscalizando de onde vem o dinheiro dos adversários, vamos incentivar a população a ser curiosa”, pontuou.

Marcos Alves disse que “o momento de sre criativo, eu nubca fiz parte de campanhas ricas, sempre participei de campanhas pobres, algumas vitoriosas e outras não, vamos apostar no financiamento dos eleitores, será uma campanha realista e franciscana, o fato do presidente Temer ter ascendido ao poder não significa que vai encher a campanha de João Pessoa de dinheiro, as próprias agencias e o mercado de campanha estão se preparando para uma campanha criativa, mas com recursos restritos”.

Waldson Sousa disse que “é lógico que teremos um novo formato de campanha com menos tempo de TV e menos produção na mídia, quem tiver conteúdo e capacidade de gestão terá vantagens, quem tiver o maior legado de partidos terá o maior tempo de TV, não haverá grande tempo de TV, é´lógico que aqueles que tiverem mais tempo vão se destacar, o limite de gasto com a campanha também é baixo, já que atende uma média de gastos da campanha passada”.

Já Tárcio Pessoa disse que “o PSOL entende que a campanha tem que ser financiada diretamente pelo povo e o enfrentamento nessa caminhada será técnico e político, não temos financiamento de empreiteiras, nunca tivemos e nem vamos apresentar a velha política ou candidatos que trazem consigo a máquina pública, trazemos uma nova imagem com a nova política, as pessoas estão atentas a essa discussão, estão atentas a esse debate”.
Créditos: Polêmica Paraíba