O promotor de Justiça João Geraldo Carneiro registrou, ontem, sua candidatura ao cargo de procurador-geral de Justiça, dizendo que vai concorrer em faixa própria, sem apoio de grupos. “Não sou da situação, nem da oposição. Minha candidatura é independente. Se vier a ser eleito pretendo desempenhar as funções de procurador-geral com a mesma independência, desvelo, compromisso e coragem, que são obrigação de todo membro do Ministério Público (MP)”, disse.
Com mais de 20 anos de dedicação ao Ministério Público, João Geraldo, atualmente, ocupa a Promotoria de Defesa dos Direitos da Saúde e a 12ª Promotoria Cível da Capital. Em seu currículo consta sua atuação como membro do Tribunal do Júri, promotor criminal e da área da família e coordenador das promotorias de Família e da Fazenda Pública. Foi também assessor técnico de diversos procuradores-gerais de Justiça e corregedor auxiliar do MP.
O seu discurso de campanha é em prol de um Ministério Público estritamente técnico, sem intervenção política de quem quer que seja. “De forma que a prestação da atribuição funcional de cada membro do MP possa se fazer com total independência e transparência”, afirmou. Ele revelou que não pretende se afastar de suas atividades durante o período de campanha e que também não vai pedir voto aos eleitores.
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“Estou deixando bem claro que não tenho projeto pessoal, que não vou fazer campanha e não vou constranger quem quer que seja com pedido de voto, porque acredito que todos os colegas são cônscios em distinguir o que pode ser melhor para o Ministério Público”, disse o promotor de Justiça, João Geraldo. Sua visão de independência do órgão não decorreria de promessa.
