Ele ouviu do amigo: “Pizzolato, você vai ter que morrer"

Henrique Pizzolato estava fadado a ter o mesmo destino de Kátia Rabello, Cristiano Paz e Jacinto Lamas: entrar para a história como coadjuvante entre os condenados por participar do esquema do mensalão. Mas o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil não estava disposto a aceitar a pena de 12 anos e sete meses de prisão que lhe foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no maior julgamento de que se tem notícia no país, e viraria protagonista do caso como o único dos 25 condenados a tentar fugir da polícia.

HenriquePizzolattoAntonioGauderioFolha

Henrique Pizzolato estava fadado a ter o mesmo destino de Kátia Rabello, Cristiano Paz e Jacinto Lamas: entrar para a história como coadjuvante entre os condenados por participar do esquema do mensalão. Mas o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil não estava disposto a aceitar a pena de 12 anos e sete meses de prisão que lhe foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no maior julgamento de que se tem notícia no país, e viraria protagonista do caso como o único dos 25 condenados a tentar fugir da polícia.

Os cinematográficos detalhes dessa fuga (e dos outros planos do mensaleiro para escapar) estão em Pizzolato – Não existe plano infalível (Leya), escrito pela jornalista Fernanda Odilla. O livro em que se transformou a vida de Pizzolato conta como o funcionário de carreira que galgou postos no Banco do Brasil por meio do ativismo sindical tomou a identidade do falecido irmão Celso para, com documentos forjados, deixar o país rumo à Itália — com escalas na Argentina e na Espanha — antes que o STF pudesse expedir sua ordem de prisão. (El País – Rodolfo Borges)