opinião

Drama: Bolsonaro demonstra piora em quadro típico de doença mental - Por Ricardo Kertzman

Presidente é um homem em profunda agonia que arrasta o Brasil para o abismo e corrói nossa (ainda frágil) democracia

Presidente é um homem em profunda agonia que arrasta o Brasil para o abismo e corrói nossa (ainda frágil) democracia

Se atestado de sanidade mental fosse pré-requisito para o mister presidencial, Jair Bolsonaro nem sequer teria assumido em janeiro de 2019. E isso não se trata de ofensa pessoal ou pretensão de minha parte em exercer, indevida e ilegalmente, o exercício de uma profissão que não domino, mas uma opinião amparada em falas e atitudes cada vez mais compatíveis com um quadro grave de doença psíquica.

Não há em Brasília, no restante do Brasil e mesmo em todo o mundo quem, gozando de plenas faculdades mentais e isenção ideológica, bem como de ‘padrões mínimos’ de moral, ética e bons valores, sobretudo os humanos, republicanos e democráticos, que considere o atual presidente da República um homem são e capaz de governar o País. O que até pouco tempo atrás poderia ser considerado método, estratégia ou mera personalidade, hoje mostra-se algo muito mais amplo e delicado.

Jair Bolsonaro é um homem visivelmente perturbado e atormentado, perdido em um labirinto muito próprio, onde cada porta aberta o conduz para um nível ainda pior de alienação, isolamento e descolamento da realidade. Para piorar, cercou-se de gente tão ou mais atormentada; tão ou mais intelectualmente limitada; tão ou mais incapaz de exercer qualquer tipo de atividade que impacte a vida de terceiros.

Fonte: Ricardo Kertzman
Créditos: Ricardo Kertzman