Polêmicas

Dilma confere ao Brasil mais respeito perante o mundo

João Manoel de Carvalho

A presidente Dilma Rousseff está imprimindo em seu governo uma estratégia de erguer o conceito internacional do Brasil e afirmar os sagrados princípios da soberania e autodeterminação dos povo, restando a dignidade da diplomacia brasileira perante a comunidade internacional.

As suas duas últimas aparições públicas demonstraram que Lea, com coragem e altivez, está decidida a mostra que o Brasil está disposto a exercer na América Latina um papel de vanguarda  e de insubmissão aos propósitos imperiais de dominação impostos pelas grandes potências ocidentais desejosas de subjugar o resto do mundo para preservar a hegemonia política, econômica e milita a qualquer custo.

A primeira demonstração pública desse desiderato político ficou bem delineada no seu pronunciamento durante o Fórum Social em Porto alegre, quando dissecou e profligou o pensamento único como instrumento de dominação dos países ricos para submeter as nações emergentes a um processo permanente e impiedoso de submissão através do sistema financeiro internacional.

Ela também garantiu que o Brasil não sacrificará sua soberania e nem cumprirá, docilmente, as receitas vindas do exterior impostas pelos grupos financeiros externos, pelo simples fato de que essas receitas quase nada têm a ver com os mais legítimos interesses do Brasil e representam, apenas, meios de usurpação e manipulação da opinião pública mundial.

Além disso, a presidente deixou bem claro que o Brasil está integrado aquelas nações que entendem que um outro mundo é possível e buscam uma alternativa ao atual desequilíbrio da situação econômica e política internacional.

A segunda demonstração da firmeza de princípios democráticos da presidente brasileira ocorreu durante a sua recente visita a Cuba, nas últimas segunda e terça-feira quando abordou a crítica questão dos direitos humanos, afirmando, de forma magistral que os direitos humanos é uma obrigação de todos os países do mundo e não devem ser manipulados em favor daqueles que usam um tema de tão grande importância como arma política e ideológica.

Dilma apontou a base militar norte-americana de Guantânamo em Cuba como uma prova documental de flagrante desrespeito aos direitos humanos no mundo, acrescentando que os que atiram a primeira pedra nessa questão também têm telhado de vidro, o que lhes quebra a autoridade moral para condenar os demais países por violações a esse princípio humanitário.

A presidente Dilma resgata, assim, a grandeza da diplomacia brasileira e coloca o nosso país numa posição de vanguarda no mundo, na medida em que consagra a autodeterminação dos povos como princípio indeclinável que deve reger as relações entre todos os países, indistintamente.