Flagrante

Cumprindo medidas cautelares, Bueno Aires é supostamente flagrado em festa fora de Campina Grande; veja vídeo

Foto: Reprodução
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O radialista Milton Figueiredo, revelou durante seu programa na Rádio Pop FM, que o empresário Bueno Aires, sócio da Fiji Solutions, teria sido flagrado em uma festa fora da cidade de Campina Grande. Bueno é investigado em ações de crimes contra o sistema financeiro e por abuso infantil, caso que o levou a prisão.

O empresário que foi solto o ano passado, deve cumprir medidas cautelares.

Vídeo onde supostamente Bueno Aires se diverte em festa

Suspeito de abuso sexual infantil

Em julho de 2023, Bueno Aires teve prisão temporária prorrogada devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. A prorrogação foi de 30 dias, a contar a partir do dia 14 daquele mês. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Civil, foram encontrados nos dispositivos eletrônicos (computadores e eletrônicos) do suspeito imagens de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito.

A investigação apontou ainda que algumas dessas fotos indicariam uma possível produção, isto é, alguém que teria produzido as fotos e não simplesmente baixado já prontas da internet.

Caso Fiji

Em abril deste do ano passado, a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões da Fiji Solutions. A justiça tinha mandado também apreender as CNH e os passaportes dos envolvidos para evitar que eles fugissem do país.

Bueno Aires e mais dois sócios são suspeitos de aplicar golpes milionários em clientes que firmaram com a empresa contratos de criptomoedas.

A Fiji Solutions também foi alvo, em 15 de junho, de operação da Polícia Federal que apura suspeita de crimes contra o sistema financeiro. Na ocasião, três pessoas foram presas e oito mandados de busca e operação foram cumpridos.

Os presos na operação foram Breno de Vasconcelos Azevedo, Bueno Aires e Emilene Marília Lima do Nascimento. Breno recebeu habeas corpus e teve a prisão convertida em medida cautelar. Emilene segue em prisão domiciliar.

Segundo a PF, nos últimos três anos, os investigados movimentaram cerca de R$ 600 milhões em criptoativos.