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Covid-19: Farmacêutico morre após testar medicamento criado por ele

Sivanesan desenvolveu a sua fórmula pesquisando na Internet e comprando os ingredientes num mercado local, segundo as autoridades.

Um farmacêutico morreu e o seu chefe foi hospitalizado, depois de beberem um xarope fabricado por eles, que esperavam poder curar a covid-19, informaram hoje as autoridades.

Os dois homens trabalhavam para uma empresa especializada em fitoterapia (estudo dos efeitos medicinais de plantas) e experimentaram o suposto tratamento — uma mistura de óxido nítrico e nitrato de sódio — em Chennai, no sudeste da Índia.

K. Sivanesan, de 47 anos, morreu no local do teste e o seu chefe foi levado de emergência para o hospital, segundo o chefe da polícia local, Ashok Kumar.

Sivanesan desenvolveu a sua fórmula pesquisando na Internet e comprando os ingredientes num mercado local, segundo as autoridades.

Atualmente, não existe qualquer medicamento ou vacina para a covid-19, o que tem levado a uma corrida mundial para encontrar uma cura para esta doença que já matou quase 300.000 pessoas.

Na Índia já foram identificados cerca de 60.000 casos de contaminação, tendo o Governo imposto duras medidas de contenção do novo coronavírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 284 mil mortos e infectou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 bilhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

Fonte: Notícias ao Minuto
Créditos: Notícias ao Minuto