Caso do Campestre: Mãe de garoto agredido dá sua versão e diz que espera reação do CNJ

Amanda Silveira disse que Valfredo Alves não tem condições de ocupar o cargo de promotor

Campestre de sousa

A polêmica do Campestre Clube de Sousa tem mais um capítulo registrado após a discussão do sábado a tarde, Amanda Silveira, mãe do menino agredido, prestou queixa-crime contra o promotor Valfredo Alves ontem a tarde e contou como tudo aconteceu.

Em entrevista a Rádio Sanhauá, Amanda Silveira, disse na tarde desta terça-feira, 11, que as testemunhas do caso já foram intimadas e prestarão depoimento na delegacia na próxima sexta-feira, 14.

Indagada sobre oque espera com toda essa situação, a enfermeira disse que “eu quero que o Conselho Nacional de Justiça e as autoridades saibam tudo o que aconteceu porque ele não tem condições de ocupar este cargo, ele foi promotor aqui de Sousa e todo mundo sabe como age”, destacou.

Amanda disse que seu filho, de apenas seis anos de idade, brincava com dois filhos do promotor, “um deles tem a idade do meu filho e o outro tem oito anos de idade, meu filho se desentendeu com os meninos e o mais velho bateu em meu filho, as costas dele ficaram com as marcas do chinelo usado na agressão, eu fui até onde eles brincavam para busca-lo e a esposa de Valfredo Alves também foi buscar os meninos e por perceber que meu filho foi vítima, ela bateu no filho dela e o levou para a mesa em que eles estavam”, explicou.

Ela informou que estavam na mesa em uma tenda afastada da mesa onde o promotor estava com a família, mas Valfredo Alves foi até onde eles estavam e ameaçou a criança dizendo que bateria nele se houvesse aproximação com sua mesa.

“Ele veio a primeira vez e disse que se o seu filho fosse pro lado da mesa dele, quem bateria nele seria ele e não mais o seu filho, aí nesse momento eu fui pra cima dele perguntando se ele ia bater em uma criança, a gente percebeu que ele estava exaltado porque tinha muitas garrafas vazias em cima da mesa dele, eu peguei meu telefone e disse se ele continuasse daquele jeito eu mostraria a todos que ele estava ameaçando uma criança. Nesse momento, ele disse para nós esperarmos um pouco e saiu rapidamente, quando ele voltou estava acompanhado de dois sócios do Campestre, que me alertaram sobre ele estar armado com um facão e depois eu fiquei sabendo que ele foi até seu carro buscar uma arma de fogo, mas foi convencido pela esposa a não pegar a arma”, relatou.

Amanda disse que não bebe e, por isso, não estava alterada, e optou por ficar no clube mesmo após o imbróglio. Ela afirmou que o promotor estava no local desde a manhã de sábado, Amanda afirmou que chegou ao local apenas às 16 horas e tomou a frente da situação porque seu marido estava bebendo.

Amanda negou que tenha sido procurada pelo promotor após o ocorrido, “a nota da Associação diz que ele nos procurou para se desculpar e que ficou tudo bem, mas isso não é verdade, não fomos procurados por ele”

Ela informou ainda que Valfredo Alves age costumeiramente com agressividade contra pessoas na cidade e manda prender quaisquer pessoas que contrariem sua vontade.

Polêmica Paraíba