Previdência social

Beneficiários do INSS já podem pedir reembolso de descontos indevidos

Notificações começaram a ser enviadas; pedido deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS, site ou telefone 135

Tela do aplicativo Meu INSS. / Créditos: Agência Brasil.
Tela do aplicativo Meu INSS. / Créditos: Agência Brasil.

Aposentados e pensionistas do INSS já podem solicitar a devolução de valores descontados indevidamente em seus benefícios. Para isso, a partir desta quarta-feira (14) os segurados podem fazer o pedido pelo aplicativo Meu INSS, pelo site ou pelo telefone 135.

A medida vale para segurados que identificarem descontos não autorizados de entidades ou associações. Desde terça-feira (13), o instituto começou a enviar notificações a cerca de 9 milhões de beneficiários com informações sobre esses débitos.

Segundo a Agência Brasil, é possível verificar o nome da associação que efetuou o desconto no serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”, disponível no próprio aplicativo. Caso o segurado não reconheça a cobrança, pode solicitar o reembolso diretamente na plataforma.

O INSS alerta para possíveis instabilidades no sistema devido ao grande número de acessos. A Dataprev, empresa responsável pela tecnologia, está monitorando o funcionamento do aplicativo.

Como acessar

O governo federal negocia com os Correios a ampliação do atendimento nas 8,5 mil agências espalhadas pelo país, para os beneficiários que não têm acesso digital.

O aplicativo Meu INSS é gratuito e está disponível para celulares com sistemas Android e iOS. Após o download, é necessário criar uma conta com CPF, login e senha. O acesso também é possível por meio do internet banking de bancos credenciados.

Golpes

Segurados devem ficar atentos a tentativas de golpe. O INSS informa que não entra em contato por telefone nem por SMS. A comunicação oficial acontece somente via notificações dentro do aplicativo.

Dúvidas, assim como dificuldades com a aplicação, são esclarecidas pelo telefone 135, que atende de segunda a sábado, das 7h às 22h. O instituto recomenda que os beneficiários busquem informações apenas pelos canais oficiais, como o site e redes sociais verificadas.