Após criticar RC no primeiro mandato, Anísio diz que pode ser líder do Governo na Assembleia

Contudo, o deputado disse que manterá mesmo discurso contra Ricardo Coutinho em temas polêmicos como o Trauma

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O deputado Anísio Maia (PT) participou de entrevista na rádio Sanhauá, na tarde de hoje (16), e defendeu a aliança formalizada entre o seu partido e o PSB do governador Ricardo Coutinho. Mesmo sendo o principal crítico do governador, Anísio não descartou a possibilidade de ser o próximo líder da bancada governista na Assembleia Legislativa.

O deputado disse que se for chamado para assumir a liderança, aceitará com algumas condições: “Se eu for chamado para ser líder do Governo Ricardo Coutinho, eu posso até aceitar, mas eu vou ouvir o meu partido e vou dizer que o Governo tem que ter diálogos com os funcionários públicos e terá que explicar e esclarecer todas as denúncias que foram feitas”, destacou.

Anísio Maia garantiu que não é “bajulador” e que manterá o mesmo posicionamento a respeito de temas polêmicos de envolvem o Governo do Estado: “Eu quero ver quando for discutir o Trauma, eu quero ver se vou mudar de opinião. Eu posso até apoiar uma política, mas vou ser o mesmo crítico e não vou ser bajulador”.

A aliança entre PT, PSB e PMDB, formalizada para o segundo turno da eleição, foi comemorada pelo deputado. Ele disse que o PMDB foi correto: “No segundo turno, o PMDB agiu certo e tenho que dizer que o partido agiu correto com a presidente Dilma, eles trabalharam pela reeleição da presidente”.

O deputado disse, ainda, que segue as decisões do partido e que fez campanha “franciscana”, mesmo assim obteve sucesso nas urnas: “Minha campanha não teve caixa dois. Eu não fui atrás de nenhum grande empresário para financiar minha campanha. Eu tive apoio, sim, mas de pessoas modéstias e consegui eleição com uma campanha franciscana”.

Por fim, Maia falou a respeito da campanha em nível nacional e afirmou que existe um “bombardeio” da imprensa nacional contra a candidatura da presidente Dilma Rousseff:  “A mídia faz espetáculo sobre as denúncias contra o governo do PT, mas no dia 26 a mídia será derrotada junto com os adversários da presidente Dilma”, concluiu.