A tática que não deu certo

Arimatea Sousa

Contas minadas

O prefeito Romero Rodrigues foi novamente surpreendido na terça-feira, com novo bloqueio nas contas bancárias da PMCG.

Por recomendação da Secretaria do Tesouro Nacional, o Banco do Brasil reteve R$ 249 mil, que se somaram ao R$ 1 milhão 852 mil retidos na semana passada.

A origem é a mesma: dívidas antigas que deixaram de ser quitadas por decisão judicial, que foi revista.

Anormalidade

“São bloqueios de forma aleatória. Isso me preocupa”, lamentou Romero, identificando algo “estranho” nessa investida nos cofres municipais.

Transferências

O prefeito disse que a instituição financeira movimentou contas para atingir o valor bloqueado.

Ouvir as partes

O juiz Gustavo Gadelha, da 6ª Vara Federal, está com um recurso da PMCG, mas determinou que o BB e o governo federal se pronunciassem sobre esses procedimentos, antes de sua decisão.

Na ponta do lápis

Dessa dívida – valor original R$ 24 milhões – a PMCG já quitou R$ 27 milhões, mas o saldo devedor se encontra em R$ 121 milhões.

Sem levar falta

É de fundamental importância que os 23 prefeitos das cidades que formam a região metropolitana de Campina Grande participem amanhã, no Teatro Facisa, do seminário sobre mobilidade urbana e região metropolitana.

Vale o dito popular: uma andorinha só não faz verão.

Contestação

A Assembleia Legislativa protocolou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Resolução do TSE que reduz o número de deputados federais e estaduais da Paraíba.

A tese

O recurso argumenta que a decisão sobre número de parlamentares é da responsabilidade do Congresso Nacional.

O detalhe

A ALPB também vai ingressar com um Mandado Segurança pedindo a reformulação da decisão do TSE, que não acolheu o pedido da Assembleia para se tornar parte passiva interessada na ação.

Paralela

O governo do Estado, através da Procuradoria Geral do Estado, também ingressou no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Resolução do TSE.

Fundamentação

A alegação é de que houve a quebra de preceitos constitucionais, com invasão da competência legislativa e a violação do princípio da separação de poderes.

Nova cobrança

O senador Cássio lamentou, ontem, o fato de a ANA (Agência Nacional das Águas) não ter adotado “nenhuma providência” para preservar o manancial de ´Boqueirão´, que abastece a Grande Campina.

“Vou voltar à Agência e cobrar a adoção de medidas”, avisou CCL, acentuando que “o período de recarga” da barragem já passou este ano.

´Penitência´

O ´tucano´ também frisou que continua aguardando uma posição do governo federal acerca da boataria em torno do programa Bolsa Família.

“A Caixa Econômica Federal mentiu mesmo para todo o Brasil. E o mínimo que se espera é um pedido formal de desculpas”, destacou.

Em defesa

“O PMDB está fazendo sua obrigação em defesa da sociedade, acionando o Ministério Público e o TRE para que estanquem o uso da máquina pública em benefício do governador, a fim de evitar maiores danos à coletividade”.

Ações

Foi o que disse o ex-prefeito Veneziano sobre as duas Ações que o PMDB ingressou na Justiça acusando o governador de utilizar a Rádio Tabajara e uma cadeia com mais de vinte rádios para fazer propaganda ilegal.

Promoção

“O que se tem visto é o desvio de recursos do contribuinte para promover a candidatura do senhor Ricardo Coutinho, quebrando a igualdade de oportunidades entre aqueles que pretendem disputar as próximas eleições”, observou o ´V`.

Já vingou

Para o ex-governador Roberto Paulino (PMDB), a candidatura de Veneziano a governador “já está consolidada, com grandes chances de vitória. Ele venceu duas vezes em Campina contra um ´rolo compressor´, em situações muito mais difíceis do que hoje”.

Aparência

Paulino minimizou o impacto das adesões de prefeitos que têm sido divulgadas por Ricardo Coutinho, enfatizando que muitos são filiados a partidos da base governista.

Não deu certo

Com a sua simplicidade habitual, Roberto Paulino deu um exemplo acerca da atração de prefeitos por um governador: “Todo governador quando está no poder faz isso. Em 2010 (Governo José Maranhão) foi feito muito isso, mas as coisas não funcionam assim. O que vale é a realidade”.

Vem aí um ´festival´ de novas cidades pelo Brasil…