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Utilização da internet cresce na Paraíba e chega a 76,7% dos domicílios

A internet era utilizada em 76,7% dos domicílios paraibanos em 2019, de acordo com o módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgado pelo IBGE, nesta quarta-feira (14). A proporção – que representa aproximadamente 1,02 milhão do total de 1,33 milhão de lares no estado – aponta para um crescimento frente a 2016, quando esse percentual era de 60,7%. O estudo aborda o acesso à internet e à televisão e a posse de celular.

A internet era utilizada em 76,7% dos domicílios paraibanos em 2019, de acordo com o módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgado pelo IBGE, nesta quarta-feira (14). A proporção – que representa aproximadamente 1,02 milhão do total de 1,33 milhão de lares no estado – aponta para um crescimento frente a 2016, quando esse percentual era de 60,7%. O estudo aborda o acesso à internet e à televisão e a posse de celular.

Embora esteja abaixo da média brasileira (82,7%) e tenha sido o 10º menor no ranking nacional, esse indicador foi o 3ª maior do Nordeste, atrás apenas de Sergipe (80,2%) e do Rio Grande do Norte (78,4%), ficando acima também da média da região (74,3%).

Nas residências em que havia utilização da internet, o dispositivo mais utilizado para esse acesso era o celular (99,5%), seguido pelo microcomputador (33,3%), pela televisão (26,5%) e pelo tablet (9,8%).

O levantamento constatou que o acesso por meio do celular cresceu, uma vez que em 2016 era de 97,5%, bem como via televisão, que era de 10,3%. Por outro lado, no mesmo período, foi registrado um recuo no uso do microcomputador com esse fim, que no início da série era de 48,2%, assim como do tablet, que era de 18,8%.

Ainda nesses lares, o rendimento real médio mensal per capita, em 2019, era de R$ 993, ao passo que naqueles em que a internet não era utilizada esse valor era de R$ 581. Em ambos os casos, a quantia ficou acima das médias regionais, de R$ 988 e R$ 518.

Entre os domicílios em que a internet não era utilizada, os principais motivos apontados foram: nenhum morador sabia usar a rede (35%); o serviço de acesso era caro (30,2%); e a falta de interesse em acessar (27,2%). Outros 2,8% informaram que o equipamento eletrônico necessário para acessar a internet tinha um alto custo e 2,3% relataram que o serviço de acesso à rede não estava disponível na área do domicílio.

Em relação ao tipo de conexão, a banda larga fixa era a mais utilizada (84,6%) nos domicílios em que havia acesso à internet, com uma proporção acima das médias do país (77,9%) e do Nordeste (80,4%). Já a banda larga móvel (61,9%) apresentou um percentual de uso menor que essas médias, de 81,2% e 63,8%, respectivamente. A utilização de banda larga fixa e móvel estava presente em 46,5% das residências paraibanas, ao passo que no Nordeste essa taxa era de 44,4% e no Brasil era de 59,2%.

Chamadas de voz ou de vídeo foram a principal finalidade de acesso à internet, na Paraíba, em 2019

Das 2,3 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que acessaram a internet na Paraíba, em 2019, cerca de 94,4% utilizaram a rede para conversar por chamadas de voz ou de vídeo. Conforme a PNAD Contínua, essa foi a principal finalidade de acesso apresentada pela população paraibana. O percentual ficou acima da média nacional (91,2%).

Em segundo lugar, está o uso da rede para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens, por aplicativos diferentes de e-mail (91,2%), que no cenário do país é o mais comum (95,7%); seguido pela utilização para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (89%). Na última posição no estado, está o uso para enviar ou receber e-mail (46,9%), bem abaixo da frequência brasileira (61,5%).

O estudo aponta ainda que o uso da internet, no período de referência dos três meses pesquisados, foi mais frequente nas faixas etárias de: 20 a 24 anos (89,1%); 25 a 29 anos (87%); 14 a 19 anos (86,9%); e 30 a 39 anos (84%). As menores proporções foram observadas nos grupos de 60 anos ou mais (29,6%) e 50 a 59 anos (58,4%).

Além disso, o levantamento identificou que o acesso à rede era mais comum entre as mulheres (71,4%), do que entre os homens (66,3%). Quanto ao nível de instrução, o uso da internet era mais frequente entre aqueles que tinham nível superior incompleto (97,5%); superior completo (97,2%) e médio completo (91%). Contudo, era menos comum entre os sem instrução e com o nível fundamental incompleto (48,8%).

PB tem 3ª maior proporção do NE de domicílios com TV para receber sinal digital

Em aproximadamente 84,1% dos domicílios paraibanos havia televisão com conversor para receber sinal digital de TV aberta, em 2019, segundo a PNAD C TIC. No Nordeste, essa proporção só foi menor que as verificadas em Sergipe (87,2%) e em Pernambuco (84,6%), além de ter ficado acima da média da região (81,4%), embora abaixo da brasileira (89,8%).

No estado, houve crescimento desse indicador tanto frente aos dados de 2016, quando esse percentual era de 59,3%, como diante dos resultados de 2018, de 79,2%. Por outro lado, a distribuição de lares em que havia televisão e a recepção do sinal ocorria apenas por antena parabólica tem registrado queda contínua, passando de 21,8%, em 2016; para 20,3%, em 2017; para 13,2%, em 2018; e chegando a 10% em 2019.

Outro indicador que tem registrado redução é o de domicílios em que havia acesso a serviço de televisão por assinatura que, na Paraíba, caiu de 15,3%, em 2016; para 14,3%, em 2017; para 12,7%, em 2018; atingindo 11,3%, em 2019. Esse percentual foi bem menor que os constatados nas médias brasileira (30,4%) e nordestina (16,7%).

Os principais motivos apresentados pelos domicílios, para não haver pacote de TV por assinatura, foram: o custo era considerado alto (57,3%); não havia interesse (36,6%); e o serviço não estava disponível na área do domicílio (1,2%).

O levantamento indica também que do total de 1,27 milhão de lares com televisão no estado, cerca de 28,1% tinham apenas aparelho de tubo; 65,5% contavam apenas com TV de tela fina, como LED, LCD ou plasma; e em 6,4% havia os dois tipos de dispositivo.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba