HIPERMETROPIA

Uma a cada cinco crianças em idade escolar apresenta distúrbio de visão; saiba como identificar problema mais comum

O uso excessivo de telas pode agravar problemas de visão em crianças. Estima-se que uma a cada cinco crianças em idade escolar apresente algum distúrbio ocular, de acordo com pesquisas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). No Brasil 12 milhões de crianças têm algum tipo de deficiência visual e no mundo são 1,4 milhão, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A boa notícia é que 80% desses casos poderiam ser evitados ou tratados com melhores resultados em uma consulta ao oftalmopediatra.

O uso excessivo de telas pode agravar problemas de visão em crianças. Estima-se que uma a cada cinco crianças em idade escolar apresente algum distúrbio ocular, de acordo com pesquisas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). No Brasil 12 milhões de crianças têm algum tipo de deficiência visual e no mundo são 1,4 milhão, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A boa notícia é que 80% desses casos poderiam ser evitados ou tratados com melhores resultados em uma consulta ao oftalmopediatra.

A hipermetropia – dificuldade em ver de perto – é o problema mais comum de visão na infância. O oftalmologista do Sistema Hapvida, Daniel Formiga afirmou que muito vem se falando da miopia em crianças, mas destaca que o que sempre causou e continua causando problemas para as crianças é a hipermetropia, situação que deixa sequelas permanentes na visão das crianças. “É importante ressaltar que a atenção deve ser focada não na exceção e sim no mais frequente e que deixa sequelas irreversíveis”, pondera.

Alguns sinais podem ser indicativos de hipermetropia, como dificuldade para focalizar imagens mais próximas, falta de concentração para realizar as tarefas escolares, reclamações constantes de dores de cabeça e olhos lacrimejantes. O especialista recomenda que em caso de algum dos sintomas, o mais indicado é procurar um oftalmologista.

Daniel Formiga explica que a miopia aparece de acordo com a hereditariedade e genética da criança e na infância sempre existiu, apresentando uma incidência constante, não sendo raro e nem uma epidemia. Além disso, o médico acrescenta que o grau mais comum e que mais acarreta problemas não é a miopia e sim a hipermetropia, que se não tratada na hora certa pode trazer déficit visual permanente.

“Considero importante uma avaliação até o primeiro ano de vida para o exame de fundo de olho e consulta obrigatória anual para todas as crianças a partir dos quatro anos de idade pra identificar possíveis déficits de desenvolvimento visual, que só podem ser tratados até os sete anos de idade. Porém, caso os pais percebam algo errado antes dessa idade, a orientação é levar ao oftalmologista”, orienta.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba